Equações da Homeopatia

Parte 1: Equação da Função de Onda pela Hipótese de Venturelli

A interpretação de Copenhague não foi inteiramente aceita pelo autor da equação da função de onda, que usou até de uma piada para refutá-la, qual seja, o “gato de Schrödinger”, que deveria se chamar a “piada de Schrödinger”, ou ainda, a “piada do gato de Schrödinger”. No entanto, esta reinterpretação adota aqueles mesmos princípios do instituto Niels Bohr no entendimento da mesma equação.

A equação de Schrödinger independente do tempo é aplicável a sistemas minerais e biológicos, sendo importante na homeopatia e na medicina integrativa, definindo a equação de onda da homeopatia ou equação homeopática da função de onda.

A hipótese de Venturelli é o postulado de que o princípio vital possa ser explicado cientificamente, pela física e pela química, e que possa explicar o mecanismo de ação da homeopatia pela mecânica quântica, neste caso, através da equação de Schrödinger.

A equação de Schrödinger (ou equação da função de onda) pela hipótese de Venturelli, ou ainda, equação de onda da homeopatia, então, é manifestação matemática do princípio vital na ciência homeopática da medicina natural, em que a essência vital seja o operador linear do psiquismo e da matéria corporal.

Assim, pelo princípio da complementaridade, tem-se que no equilíbrio dinâmico entre corpo e mente, comparável à isomeria química, a mente é um tautômero, o corpo é outro tautômero e o princípio vital é a tautomeria em si, sendo, portanto, de natureza tautomaterial.

1) Vitalismo:

Pode-se dizer que vitalismo seja o estudo das manifestações do princípio vital ou da energia vital, e que princípio vital seja a propriedade que os organismos vivos têm de converter energia física e química em energia biológica.

O médico alemão Samuel Hahnemann, no século 19, adotou a concepção ternária de Paul Joseph Barthez do século 18, em subdividir o ser humano em corpo, alma pensante e princípio vital; ou seja, por alma deve ser entendida a mente, a psique. Neste sentido, o princípio vital vem a ser a unidade essencial do ser vivo, uma espécie de ponte unificadora entre a matéria corporal e o psiquismo abstrato.

1.1) Matéria corporal: É o corpo, o organismo constituído das moléculas de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo e enxofre, do acrônimo CHONPS, além do metaloma, este que é constituído pelos elementos traços e microtraços correspondentes ao metabolismo dos micronutrientes.

1.2) Alma pensante: É a mente, o psiquismo da abstração dos pensamentos racionais e dos sonhos, o aparato psíquico da manifestação do consciente e do inconsciente.

1.3) Princípio vital: É a unidade intermediária que permeia o corpo e a mente, a essência vital que exerce influência no metabolismo orgânico e na expressão das funções psíquicas conscientes e inconscientes.

Não sendo matéria, mas estando em equilíbrio dinâmico entre o corpo e a mente, esta hipótese de Venturelli trata do princípio vital como sendo uma tautomeria da matéria viva corporal e mental, por isso, uma tautomatéria.

O vitalismo do médico francês Barthez foi publicado pela primeira vez em 1778, porém, posteriormente a isso, em 1807, o químico sueco J.J. Berzelius desenvolveu a teoria da força vital na qual as substâncias orgânicas só podem ser produzidas por organismos dotados de vida. Já em 1828, o químico alemão Friedrich Wöhler sintetizou ureia em laboratório o que derrubou a teoria da força vital.

Embora se reconheça que a síntese de Wöhler tenha desmantelado o vitalismo de Berzelius e, por extensão, também o vitalismo de Barthez, é interessante perceber que até a presente data não se conseguiu sintetizar, a partir de matéria inorgânica, nenhuma substância orgânica com movimentação espontânea, o que isso mostra que o vitalismo não caiu por terra.

2) Dispersões:

Misturas químicas são dispersões e estas podem ser soluções, coloides e suspensões. O dispersante ou dispergente é a substância que está em maior quantidade e promove a dispersão, ao passo que o disperso é a substância espalhada que se encontra em menor quantidade.

As misturas homogêneas apresentam apenas uma fase, enquanto que as misturas heterogêneas possuem mais de uma fase.

2.1) Soluções: São misturas homogêneas. Nas soluções, o disperso apresenta dimensões de até um nanômetro ou dez angstroms (até 1 nm ou 10 Å) o que significa que as soluções são sistemas quânticos, isso porque são átomos ou íons, ou ainda, pequenas moléculas dispersas. Deste modo, o soluto e o solvente apresentam propriedades quânticas na solução, tais como sobreposição de estados e entrelaçamento, estando sujeitos ao colapso da função de onda, em determinadas condições.

2.2) Coloides: Estão na transição entre misturas homogêneas e heterogêneas. Quando a substância dispersa apresenta dimensões entre um nanômetro e mil nanômetros ou um micrômetro (de 1 nm até 1.000 nm ou 1 μm) as dispersões são misturas heterogêneas e apresentam propriedades intermediárias entre sistemas quânticos e sistemas gravitacionais, podendo ser do tipo aerossol, espuma, emulsão e sol ou gel.

2.3) Suspensões: São misturas heterogêneas cujos dispersos apresentam dimensões maiores do que mil nanômetros ou um micrômetro (> 1.000 nm ou 1 μm) e estão sujeitos às leis gravitacionais e não quânticas, embora tenham suas propriedades químicas intrínsecas.

3) Mecanismo de Ação da Homeopatia:

Soluções são dispersões de um soluto o qual é disperso em um solvente, este que vem a ser o dispersante ou dispergente.

O mecanismo de ação da homeopatia pode ser fundamentado de diversos modos, inclusive pela mecânica quântica: Neste caso, ocorre um entrelaçamento quântico entre o soluto e o solvente na solução medicamentosa. Uma vez emaranhados na dispersão, o disperso e o dispersante formam um sistema singular, emaranhado e individualizado, com propriedades medicinais ou curativas as quais poderão ser administradas ao paciente a ser tratado.

O mesmo não acontece com rios, lagos, esgotos e etc., porque as dispersões homeopáticas apresentam volumes compatíveis com as dimensões teciduais dos organismos vivos. As ondas do mar não se manifestam em um frasco de solução medicamentosa, pois as grandezas homeopáticas são citológicas e histológicas, mas não geográficas.

Em outras palavras, as dispersões de esgotos, rios, lagos, mares e oceanos são dispersões de dimensões geográficas, enquanto que as soluções homeopáticas são dispersões de dimensões orgânicas.

Assim, pequenas modificações na configuração eletrônica e magnética das substâncias diluídas, induzidas pelo emaranhamento quântico, ou seja, determinadas por padrões de spin eletrônico atribuídos ao estado entrelaçado, podem desencadear amplos e profundos incrementos funcionais aos remédios, em conformidade ao efeito borboleta da teoria do caos.

É de se notar que o fenômeno do entrelaçamento quântico pode ser definido como sendo a sobreposição de estados quânticos envolvendo mais de uma partícula.

3.1) Função de onda na solução homeopática:

A dualidade entre onda e partícula é a manifestação complementar de um sistema disperso (ondulatório) em relação a um sistema não disperso (corpuscular) estando tudo isso em conformidade ao princípio da complementaridade, do físico dinamarquês Niels Bohr, aplicado à homeopatia.

Ou seja, a onda tem analogia à dispersão, enquanto que a partícula tem analogia ao soluto não disperso, i.é, ao corpúsculo.

3.2) Colapso da função de onda na homeopatia:

A participação do princípio vital, não da consciência ou da vontade, mas sim da força ou energia vital, ou de sua essência, promove o colapso na função de onda e manifesta a ação corpuscular no organismo tratado.

A onda é a dispersão e a partícula é o princípio ativo, sendo que a chamada redução de estado quântico ocorre, automaticamente, através da proximidade de qualquer sinal vital, tanto psíquico quanto orgânico, visto que corpo e mente estão em equilíbrio dinâmico pela essência vital.

3.3) Memória da água:

O sistema de emaranhamento quântico da água se estabelece por uma forma de “memória” estável inserida nas moléculas aquáticas. Essa memória da água se traduz por uma ressonância entre 5 Hz e 50 Hz, aproximadamente, sendo que a frequência eletromagnética nessa faixa caracteriza a Ressonância Schumann. Uma vez estabelecida uma frequência de vibração específica dentro dessa banda, as vibrações são mantidas na mesma frequência e aumentam a amplitude dessas oscilações entre si e com outras moléculas que estejam diluídas.

É importante salientar que esse sistema, qual seja, o entrelaçamento quântico de memória da água em Ressonância Schumann, deve ser referido aos quarks, e que sua propagação, manutenção e, eventual transmissão biológica, independe da presença química das substâncias moleculares ou iônicas inicialmente dispersas no componente aquático. Ou seja, a memória da água é um fenômeno inicialmente químico e posteriormente exclusivamente físico, relativo à rotação, vibração, translação e transição dos quarks up e down.

Assim sendo, é de se notar que as frequências eletromagnéticas envolvidas na espectroscopia molecular são muito mais elevadas do que aquelas referentes ao fenômeno de entrelaçamento em memória da água, ademais de se verificar que as frequências bem mais baixas exercem amplas funções biológicas, e vice-versa; quer dizer, as funções biológicas emitem ondas eletromagnéticas em ressonância do tipo Schumann (ou ressonância de Tesla e Schumann) conforme previsto e testado por Luc Montagnier.

A estabilidade da memória aquática é relativa às frequências específicas da Ressonância de Tesla e Schumann, pois somente outra oscilação dentro dessa faixa pode modificar o padrão de uma vibração prévia nessa ressonância, ambas sendo invulneráveis às frequências mais elevadas.

A memória eletromagnética dos organismos vivos é aquática, em parte porque a água é o solvente líquido que apresenta uma estrutura com dois quarks up a mais em cada uma de suas moléculas leves, definido uma especificidade biológica peculiar.

A vibração dos quarks da água registra a correspondente oscilação molecular das substâncias diluídas inicialmente, em conformidade às dimensões dos respectivos ambientes, sendo imprescindível diferenciar os sinais ondulatórios de mares, rios, lagos e esgotos, daqueles de dimensões citológicas e histológicas dos frascos e dinamizadores homeopáticos.

a) Amplitudes de ressonância:

A ocorrência de liberdade assintótica entre os quarks significa que o aumento da amplitude de oscilações, pela ressonância, não apresenta efeitos significativos em termos espectroscópicos, mas esses efeitos são importantes na esfera biológica, que é mais sensível, porque a energia que se transfere a partir da magnitude dessas vibrações, das subpartículas dos bárions, é transmitida ao metabolismo em frequências típicas, aí sim, da espectroscopia molecular.

Esse aumento da amplitude significa um incremento da energia transmita, a qual vai ter correspondência às frequências do espectro eletromagnético em regiões mais energéticas. Por outro lado, é interessante considerar também, que o postulado simbólico da variação de cores dos quarks é compatível com a proposição da variação de frequências eletromagnéticas, de suas oscilações, desde a rotação até a transição de estados.

Por exemplo:

Quando se submete a água às frequências de micro-ondas, com consequente rotação nuclear dos átomos das moléculas aquáticas, o resultado é o aquecimento do líquido na faixa correspondente ao infravermelho, devido ao movimento de translação subsequente, assim, de modo semelhante, a rotação dos quarks e sua consequente vibração, translação e transição, também vão corresponder a frequências resultantes diferentes e maiores, referidas ao metabolismo. Em contrapartida disso, é de se admitir que as frequências ao invés de aumentarem, também podem diminuir em sentido inverso.

Na analogia entre o forno de micro-ondas e o sistema em radiação dessas frequências extremamente baixas, é interessante observar que a água esfria quando se desliga o forno, mas a Ressonância Schumann permanece em atividade constante; sendo que a energia vital presente no planeta também permanece ativa, e pode ser verificada pelas ondas cerebrais do eletroencefalograma, mas também pela dinâmica dos biomas e ecossistemas.

Deste modo, os quarks da água permanecem registrando os sinais ondulatórios mais recentes e mais compatíveis às frequências naturais desse sistema quaktelúrico, por assim dizer, da energia vital; ou seja, a rede sistêmica entre os quarks da água, a atividade eletromagnética do planeta e a energia vital.

b) Frequências resultantes:

A cada frequência específica de oscilação dos quarks resultará uma frequência específica associada ao metabolismo biológico.

O metabolismo celular fisiológico dos organismos humanos se encontra na banda do infravermelho, no entanto, um aumento da energia pelo aumento da amplitude de vibração dos quarks, não poderá aumentar a frequência metabólica para acima da banda do infravermelho, mas deslocará o metabolismo para as reações catabólicas. Por outro lado, uma diminuição da amplitude de oscilação dos quarks, também não vai diminuir a frequência metabólica para abaixo da faixa do infravermelho, mas promoverá um desvio no sentido das reações anabólicas.

As dimensões celulares são compatíveis com o eletromagnetismo do infravermelho, mas as dimensões virais são compatíveis com o eletromagnetismo do ultravioleta. Deste modo, quando os vírus assumem o metabolismo das células, as mesmas não mudam sua natureza infravermelha, mas suas reações tendem a evoluir ao catabolismo.

Se cada frequência específica de vibração dos quarks resulta em uma frequência específica do metabolismo biológico, isso significa que os fenômenos de aplasia, displasia, hiperplasia e neoplasia, bem como febre, dentre outros, têm sua origem em registros eletromagnéticos presentes na água dos organismos vivos, particularmente humanos, neste caso de uma obra médica.

c) Cromodinâmica espectral:

As cores postuladas na cromodinâmica quântica pertencem ao espectro eletromagnético visível, porém, a ressonância dos quarks envolve regiões invisíveis desse espectro. Entretanto, a ideia metafórica de coloração da força forte sugere que haja uma radiação térmica gradativa, que possa evoluir das ondas de rádio, ou ainda mais baixas, até as faixas mais aquecidas do espectro eletromagnético. É essa analogia que pode ser usada no entendimento da cromodinâmica espectral.

A dinâmica de coloração dos quarks indica a variação de sua força cromática, uma metáfora para as mudanças de frequência das oscilações dessas partículas subatômicas, bem como uma fator preditivo da região no espectro eletromagnético referente ao metabolismo.

Neste sentido, a cor vermelha estaria associada ao anabolismo, a cor azul ao catabolismo e a cor verde ao metabolismo equilibrado, estando as três manifestações presentes em maior ou menor grau em um tecido vivo.

Há uma energia cinética basal referida aos quarks nos hádrons, que é responsável por suas massas.

A massa dos bárions é fornecida pela energia cinética dos quarks, assim, um aumento dessa energia cinética deverá ser transferida ao metabolismo ou a outro sistema, visto que a massa dos núcleons é relativamente constante. Isso significa que pequenos incrementos oscilatórios dados pela variação de frequência da ressonância homeopática não corresponderão a ganho ponderal significativo dos núcleos atômicos.

É interessante ressaltar também, que as oscilações do sistema quarkquântico, ou quarktelúrico, de ressonância da água, ocorre em frequências extremamente baixas e, portanto, de diminuta energia.

Em relação ao neologismo acima, poderia se dizer que o sistema quarkquântico seria aquele que envolve o colapso da função de onda, segundo a equação de Schrödinger, enquanto que o sistema quarktelúrico seria aquele da Ressonância de Tesla e Schumann.

Assim como a frequência de micro-ondas pode evoluir para a frequência infravermelha e a água aquecida ter efeitos térmicos nos organismos biológicos, de modo semelhante, as frequências extremamente baixas de rotação dos quarks podem evoluir para frequências extremamente baixas de vibração, translação e transição de estado quântico dessas subpartículas, bem como essa resultante energia cinética incrementada, nos quarks, ter efeitos metabólicos correspondentes a regiões específicas do espectro eletromagnético.

Quarks ligados por glúons representam a força forte e apresentam variação cromática em sentido figurado, sendo essa dinâmica de coloração uma alegoria à variação na frequência de suas oscilações, além disso, o aumento da amplitude dessas oscilações, que ocorre pelo fenômeno de ressonância, também resulta em frequências diferentes do espectro eletromagnético, sendo que essa peculiaridade da cromodinâmica quântica se explica pela sua influência exercida sobre a entropia biológica.

d) Ressonância vital:

Frequência natural (ou frequência de ressonância) de um corpo ou sistema é a frequência inerente de oscilação do mesmo. Porém, pode haver não apenas uma única frequência natural e sim um conjunto de frequências de ressonância, quer dizer, mais de uma frequência natural de vibração própria. Quando um corpo ou sistema apresenta mais de uma frequência natural, tais vibrações são harmônicas entre si, ou seja, estão em valores que são múltiplos da oscilação fundamental. Portanto, quando se aplica a um corpo ou sistema, uma frequência que tenha valor igual ou múltiplo a uma de suas frequências naturais, ambos os sistemas entram em amplitude de ressonância.

A energia vital é ressonante à vibração dos quarks, e vice-versa, ou seja, a oscilação dos quarks e a energia vital são ressonantes entre si, sendo que cada uma das frequências das ondas cerebrais, que são verificadas no eletroencefalograma, confirmam esse espectro sistêmico.

O sistema espectral de ressonância consiste primariamente de frequências que promovem um movimento rotatório nos quarks, mas secundariamente abrangendo vibração, translação e transição de estados quânticos dos mesmos, em analogia às variações cromáticas da força forte, tal qual na comparação ao aquecimento da água pelo forno de micro-ondas, em que as ondas são primariamente de micro-ondas na rotação e secundariamente de infravermelho na translação.

Os quarks presentes nos átomos de outras moléculas ou íons, que não sejam da água, ao se submeterem à diluição aquática entrarão em ressonância quarktelúrica da energia vital, isso porque as soluções são sistemas quânticos sujeitos à predominância das propriedades físicas do diluente, por este estar em maior quantidade, o que se pode verificar isso pelas chamadas propriedades coligativas, em que apenas a quantidade do soluto, e não sua natureza, afeta a solução.

São as propriedades ressonantes do eletromagnetismo associado aos quarks da água, e não do soluto, que definem a intensidade das qualidades terapêuticas das soluções, isso significa que quanto maior o número de moléculas do diluente maior será a atividade medicamentosa, ou em outras palavras, quanto mais diluída a solução maior o efeito medicamentoso, em face do estado entrelaçado do sistema quântico. Ou seja, visto que as propriedades homeopáticas não são originárias da ressonância do soluto, mas sim da ressonância do solvente, consequentemente a quantidade deste é diretamente proporcional ao efeito daquele.

Dado um sistema de emaranhamento quântico, a magnitude das propriedades quarktelúricas desse sistema dependem mais do diluente do que do soluto.

e) Conclusões:

A definição física e química da energia vital requer o referencial dos quarks e da força forte, principalmente porque o fenômeno da liberdade assintótica dessas partículas, por um lado permite seu movimento primário de rotação, secundário de vibração, terciário de translação e quaternário de transição de estado, mas por outro lado não permite que a amplitude dessas oscilações alcancem magnitudes significativas, limitando o número de estados quânticos possíveis.

e.1) Emaranhamento quântico:

O entrelaçamento quântico na homeopatia não requer a intensidade da energia envolvida em fenômenos eletromagnéticos visíveis ou mais energéticos, tais como decaimento radioativo, fissão e fusão nucleares, ou mesmo da espectroscopia molecular, porque o eletromagnetismo desse tipo de emaranhamento se situa no espectro de frequências extremamente baixas (ELF).

e.2) O intervalo específico do espectro eletromagnético:

O espectro de frequências extremamente baixas é mantido por ressonância, em que as vibrações entram em sintonia e alcançam amplitudes específicas, porém discretas. Assim sendo, tais amplitudes de ressonância não podem ser facilmente identificadas, tendo em vista que a liberdade assintótica das partículas envolvidas pela força forte não permite grandes variações em relação à amplitude original. Ou seja, uma variação muito ínfima na oscilação dos quarks resulta em uma grande modificação das propriedades sistêmicas, reforçando a ideia do efeito borboleta na homeopatia e na própria biologia.

e.3) Ressonância Schumann:

É importante salientar também, que a atividade eletromagnética do planeta Terra, particularmente entre a crosta e a ionosfera, vem a ser um importante fator de manutenção da estabilidade referente à frequência de ressonância homeopática, o que explica o entrelaçamento quântico na homeopatia, através da energia vital sintonizada à energia cinética oscilatória dos quarks, e esta sintonia, por sua vez, inserida no espectro daquela atividade telúrica que define a Ressonância Schumann ou Ressonância de Tesla e Schumann.

e.4) Ressonância quarktelúrica da energia quarkquântica:

A atividade eletromagnética planetária, a oscilação dos quarks da água e a energia vital formam um mesmo sistema espectral, o qual está sujeito a diversos entrelaçamentos quânticos subsistêmicos.

4) Equação de Schrödinger:

Na equação original elaborada pelo físico austríaco Erwin Schrödinger, em sua forma independente do tempo, um operador linear aplicado à função de onda resulta em um autovalor da mesma função, a qual se refere a um vetor de estado. Ou em outras palavras, o operador do observável se aplica ao estado ondulatório dessa grandeza mensurável e resulta na medida de um estado mais específico da mesma grandeza, chamado de autoestado.

Em resumo, um operador se aplica à função de onda e fornece um valor específico (autovalor) da mesma função especificada (autofunção, autovetor ou autoestado).

Ô Ψ = o Ψ

Onde:

Ô = operador linear da grandeza mensurável, quer dizer, da grandeza genérica sujeita à aferição, chamada em modo geral de observável (é a transformação ou aplicação matemática de linearidade em função das grandezas ou observáveis de posição, momento, energia e spin).

Ψ = vetor de estado da grandeza (é como determinada grandeza está ou se encontra, por exemplo: Na grandeza posição, o estado diz se a partícula está aqui ou ali, quer dizer, onde está, se está próxima ou distante em relação ao observador ou ao núcleo; podendo haver a sobreposição de estados pela função de onda, quando então a partícula se encontra simultaneamente em mais de uma posição, ocupando dois ou mais lugares ao mesmo tempo).

o = autovalor da grandeza, ou seja, o valor da observação em si (é a quantidade escalar vinculada ao vetor, quer dizer, a sua magnitude, significando a medição do observável associada ao seu estado após o colapso da função de onda, normalmente correspondendo a uma partícula específica).

OBSERVAÇÃO 1: As participações dos físicos alemães Werner Heisenberg e Max Born, bem como da escola de Copenhague, que incluiu Niels Bohr, Wolfgang Pauli, Paul Dirac, Lise Meitner e Paul Ehrenfest, dentre outros, apresentaram importantes contribuições ao entendimento da equação de Schrödinger e também à interpretação dos operadores e das funções de onda.

4.1) Equação de Schrödinger da Mecânica Quântica:

Nesta modalidade, a equação em geral se expressa da seguinte forma:

H Ψ = E Ψ

Onde:

H = operador hamiltoniano.

Ψ = função de onda.

E = autovalor da energia.

4.2) Equação de Schrödinger Mineral:

No critério mineral da equação, a grandeza observável representada pelo espaço vetorial se refere ao âmbito atômico e subatômico da natureza.

Ô Ψ = o Ψ

Onde:

Ô = operador linear metamaterial.

Ψ = vetor de estado intermaterial.

o = autovalor metamaterial.

OBSERVAÇÃO 2: O vocábulo metamaterial se refere à metamatéria, ou seja, algo que está além da matéria e, portanto, conectado à magnitude linear e não linear.

OBSERVAÇÃO 3: O vocábulo intermaterial se refere à intermatéria, na equação estando entre o operador e a observação metamateriais.

4.3) Equação de Schrödinger Vital:

No critério biológico ou vital da equação, a grandeza observável representada pelo espaço vetorial se refere ao âmbito molecular da natureza.

Ô Ψ = o Ψ

Onde:

Ô = operador linear tautomaterial.

Ψ = vetor de estado mesomaterial.

o = autovalor tautomaterial.

OBSERVAÇÃO 4: O vocábulo tautomaterial se refere à tautomatéria aludindo ao equilíbrio dinâmico com a metamatéria.

OBSERVAÇÃO 5: O vocábulo mesomaterial se refere à mesomatéria, na equação estando entre o operador e a observação tautomateriais.

4.4) O operador clínico da solução e o observável clínico do soluto:

O médico enquanto operador da solução projeta o resultado clínico observável do soluto (no paciente) em conformidade da técnica homeopática e farmacêutica, bem como da ética profissional.

O operador da solução se projeta ou se iguala, ou ainda, equivale ao resultado clínico observável do soluto. Então, o soluto é uma autofunção da solução e a observação clínica é um autovalor do operador clínico (médico e paciente). Ou em outras palavras, de um lado o operador clínico da solução e do outro lado o resultado clínico observável do soluto (no organismo tratado).

Na verdade, o operador clínico é a tautomatéria do paciente, do médico e do pessoal que emprega a farmacotécnica homeopática.

Em síntese:

A observação clínica é um autovalor do operador clínico.

A função de onda do disperso e o vetor de estado do soluto são autovetores.

Enfim, o operador e o observável são clínicos, enquanto que a função do princípio ativo é um vetor de estado ondulatório da solução ou corpuscular do soluto.

Ou seja:

O operador clínico se aplica à solução homeopática e promove o colapso da função de onda, resultando no observável clínico do princípio ativo no organismo do indivíduo em tratamento, o paciente.

Ou de modo ainda mais sucinto:

O operador clínico aplicado à solução obtém o resultado clínico observável do soluto.

Seja, então, a seguinte equação:

Ô Ψ = o Ψ

Onde:

Ô = operador clínico do soluto na solução (médico ou relação entre médico, paciente e pessoal da farmácia, todos de natureza tautomaterial).

Ψ = vetor de estado ou função de onda do disperso na solução (antes do colapso) e vetor de estado corpuscular do soluto após o colapso da solução (autovetores de natureza mesomaterial).

o = resultado clínico observável (autovalor tautomaterial).

OBSERVAÇÃO 6: A participação do soluto no organismo, após o colapso da função de onda, é primordialmente vetorial, linear, ou seja, um estado quântico de spin eletrônico que modifica, ou amplia, as propriedades biológicas, orgânicas, pelo princípio do efeito borboleta.

4.5) Considerações adicionais:

Embora o colapso da função de onda seja um ato reflexo originado de um arco do princípio vital, ainda assim, quando se leva em conta que a essência vital se conecta ao corpo e à mente, deste modo, quanto melhor o conhecimento do médico sobre a matéria médica homeopática, maior a chance de um resultado clínico favorável.

Não se atribui à essência vital uma consciência ou um intelecto, visto ser uma disposição não apenas à mente, mas também ao organismo glicoproteico. Esse elã vital significa uma ligação entre o corpo e a mentalidade consciente, mas também inconsciente e até do inconsciente coletivo, por isso a redução do estado quântico pode ser entendida como um ato reflexo do corpo ou da mente, a partir de um arco reflexo do princípio vital.

a) Ato reflexo:

O ato reflexo do colapso da função de onda envolve principalmente a mente do médico e o organismo do paciente, em maior grau, mas vice-versa também, pela relação médico-paciente.

b) Conhecimento do profissional:

O saber técnico, qual seja, a formação e a informação do médico acerca da medicina e da especialidade homeopática contribuem para a resposta clínica adequada, sendo ainda indispensável o alicerce ético.

É presumível que o conhecimento técnico da mecânica quântica, em especial, da equação da função de onda, de Erwin Schrödinger, aliada ao princípio da complementaridade, de Niels Bohr, possa ser um fator de utilidade ao exercício da profissão de médico homeopata.

O colapso da função de onda independe da consciência no sentido em que vai haver esse colapso na presença de qualquer sinal vital, consciente ou não, porém, a qualidade terapêutica desse fenômeno pode estar na dependência de um conhecimento técnico específico, e até um caráter ético esculpido ou lapidado pela família, pela sociedade e pela escola, mas também pelo esforço do próprio profissional. Isso é coerente porque essa redução de estado é em si, um novo estado, ambos de natureza vetorial.

A natureza vetorial dos estados quânticos, ou quarkquânticos, indica um sentido específico do colapso da função de onda, ou seja, um sentido específico na ação do soluto reduzido da solução, pode-se dizer, um giro específico, uma rotação determinada, ou ainda, a definição de um circuito próprio ou característico. Daí a importância de um conhecimento específico e de uma ética determinada, justamente na obtenção da ação em um sentido clinicamente favorável.

A questão:

O colapso da função de onda, ou a transformação linear, vai ocorrer em ato reflexo, independente da consciência, isso é fato. Mas em qual sentido? Esta é a questão.

Resposta:

O sentido do colapso da função de onda, ou da transformação linear, será tanto menos específico e mais aleatório, quanto mais for visceral; e será tanto mais específico e menos aleatório, quanto mais for consciente ou técnico.

Por outro lado, a resposta acima suscita uma nova questão…

Outra questão:

Então a mecânica quântica é determinista e não probabilística?

Nova resposta:

A mecânica quântica é probabilística, mas a probabilidade de um tratamento homeopático funcionar é maior se o profissional for médico, ou seja, se o prescritor for habilitado ao exercício da medicina, e ainda melhor com o título de especialista.

Parte 2: Livro de Erwin Schrödinger “O que é vida” pela hipótese de Venturelli

Seja o capítulo 6 do livro:

“A matéria viva se esquiva do decaimento para o equilíbrio”

“Qual a característica particular da vida? Quando se pode dizer que uma porção de matéria está viva? Quando ela ‘faz alguma coisa’, como mover-se, trocar material com o meio etc., e isso por um período muito mais longo do que esperaríamos que uma porção de matéria inanimada o fizesse nas mesmas circunstâncias.”

“… E por evitar o rápido decaimento ao estado inerte de ‘equilíbrio’ que um organismo parece tão enigmático. Assim é que, desde os mais remotos tempos do pensamento humano, afirma-se que uma força especial não-física ou sobrenatural (v/s viva, enteléquia) opera no organismo…”

1) Princípio vital:

A origem da força vital é a essência imaterial da vida, de modo que o termo princípio vital possa significar tanto a essência da vida quanto sua força existencial. A energia vital, por sua vez, remete sua caracterização às ideias relativísticas.

A natureza do princípio vital é dinâmica, um dinamismo que se esquiva do equilíbrio (como disse Schrödinger) ou seja, um dinamismo intrínseco do equilíbrio extrínseco.

1.1) Essência vital: A natureza imaterial do princípio vital, ou o princípio vital em si, quer dizer, o genuíno princípio vital, a natureza autêntica da vida, o gênio vital, a imaterialidade autocrática da vida (como disse Hahnemann) intimamente vinculada à força vital.

1.2) Força vital: O princípio dinâmico da vida em um sistema orgânico, quer dizer, em um organismo, que se contrapõem ao equilíbrio externo do meio inanimado, sendo, portanto, o princípio de dinamismo intrínseco do equilíbrio extrínseco. É a centelha da vida orgânica, o sopro inicial de um sistema vivo.

1.3) Energia vital: É a vitalidade de um organismo, a propriedade de manter a transformação de energia física e química em energia biológica, de modo que esta seja a grandeza física mutuamente conversível em biomassa. É o dinamismo vital, não o singelo e puro princípio dinâmico, mas sim o conjunto de ações e reações que envolvem calor ou entalpia e trabalho ou metabolismo.

2) Princípios da Natureza:

São descritos alguns princípios de física, química e biologia…

2.1) 1ª lei de Newton no século 17: Princípio do equilíbrio (estático ou cinético) que é um princípio de inação, quer dizer, da ausência de ação (lei da inércia) que é típica da matéria inanimada.

2.2) 2ª lei de Newton no século 17: Princípio dinâmico, é um princípio de ação ou de ações (força é o princípio dinâmico, mas o dinamismo em si é a energia, ou seja, calor e trabalho). A força vital, então, seria esse princípio dinâmico inerente aos sistemas orgânicos vivos, em contrapartida dos sistemas inanimados típicos do equilíbrio.

2.3) 3ª lei de Newton no século 17: Princípio do equilíbrio dinâmico, é um princípio de ações e reações, compatível com a definição de energia.

2.4) Relatividade de Einstein no século 20: Princípio da equivalência entre as massas inercial e gravitacional, além do princípio pelo qual massa e energia são equivalentes.

2.5) Homeopatia de Hahnemann nos séculos 18 e 19: Princípio vital e energia vital.

3) Energia Vital:

Na homeopatia não é preciso fazer distinção entre força vital e energia vital ou princípio vital, sendo tais diferenciações apenas uma abordagem particular deste médico homeopata…

3.1) Definição de energia: Na termodinâmica, energia pode ser conceituada como a propriedade quantitativa de calor e trabalho. E de modo mais amplo é a grandeza física mutuamente conversível em massa, conforme equação da relatividade de Einstein (E = Mc²).

3.2) Definição de trabalho: Na termodinâmica, o conceito de trabalho é a energia mecânica em trânsito, ou ainda, é o fluxo de energia que não seja calor, quer dizer, que não seja motivado pela diferença de temperatura.

3.3) Definição de calor: É a energia térmica em trânsito espontâneo e motivado pela diferença de temperatura.

3.4) Termodinâmica de Sadi Carnot no século 19 (a partir de James Watt, dentre outros, no século 18 e complementado por James Prescott Joule, Lord Kelvin e Rudolf Clausius, dentre outros, ainda no mesmo século 19): É o estudo teórico e aplicado das transformações de energia entre calor e trabalho.

3.5) Energia interna: É o dinamismo interno de um sistema. A definição de energia como sendo o dinamismo efetivo ou potencial de um sistema é adequada quando se define a força em termos de princípio dinâmico.

3.6) Definição de energia vital: É a grandeza física mutuamente conversível em biomassa, o que corresponde à vitalidade de um organismo.

3.7) Resumo de Energia Vital: A ação do princípio vital que deflagra a energia biológica é a força vital. Em termos práticos, não faz sentido distinguir a ação de sua essência, por um lado, enquanto que por outro lado energia vital é o mesmo que energia biológica. Assim, em análise ulterior, não é necessário distinguir o princípio de sua ação e sua ação de sua reação, quer dizer, o vitalismo trata do elã da vida, de modo amplo e geral.

Embora não sejam necessárias as distinções referentes à essência vital ou ao “elã vital” (como disse Henri Bergson) é possível uma sistematização didática classificada como se segue…

a) Princípio vital: Analogia à primeira e à segunda lei de Newton (o dinamismo intrínseco do equilíbrio extrínseco).

b) Força vital: Comparável à segunda e à terceira lei de Newton (ação ou ações vitais que desencadeiam reação ou reações biológicas).

c) Energia vital: Concordância à terceira lei de Newton e ao princípio da equivalência ente massa e energia, de Einstein (princípio do equilíbrio dinâmico entre massa e energia, neste caso, entre biomassa e energia biológica).

c.1) Energia vital relativística: Está relacionada ao conceito de biomassa.

c.2) Energia vital termodinâmica: Está relacionada ao conceito de vitalidade.

4) Evolução do vitalismo:

4.1) Antiguidade clássica: Surgimento da ideia do princípio vital na Grécia e em outras culturas e civilizações antigas, inclusive na África, na América e na Ásia.

4.2) Século 16: Paracelso propõe o princípio vital na explicação da vida.

4.3) Século 19: Samuel Hahnemann descreve os fundamentos da homeopatia pelo princípio vital em sua obra prima, Organon, de 1810.

4.4) Século 20: Surge a teoria quântica (Max Planck demonstra que a energia eletromagnética tem natureza quântica, Werner Heisenberg sugere a interação da energia com a consciência humana e Niels Bohr estabelece o princípio da complementaridade entre os comportamentos ondulatório e corpuscular).

5) Homeopatia:

Especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) do Brasil na Resolução 1.000 (em 4 de junho de 1980)…

O mecanismo de ação da homeopatia pode ser explicado de diversos modos, inclusive pela mecânica quântica: Neste caso, ocorre o entrelaçamento entre o soluto e o solvente na solução medicamentosa. Após entrelaçados, o soluto e o solvente formam um único sistema com propriedades curativas que são administradas ao organismo a ser tratado.

Sejam os seguintes parágrafos do livro Organon de Samuel Hahnemann publicado pela primeira vez em 1810:

§ 9: “No estado de saúde do indivíduo reina, de modo absoluto, a força vital imaterial (autocrática) que anima o corpo material (organismo) de modo dinâmico, mantendo todas as suas partes em processo vital admiravelmente harmônico em suas sensações e funções, de maneira que nosso espírito racional que nele habita, possa servir-se livremente desse instrumento vivo e sadio para o mais elevado objetivo de nossa existência.”

§ 10: “… Somente o ser imaterial (princípio vital) que anima o organismo no estado saudável ou doente lhe confere toda a sensação e estimula suas funções vitais.”

§ 11: “O que é influência dinâmica, força dinâmica? Percebemos que a nossa Terra, por uma força secreta e invisível faz girar sua Lua em 28 dias e algumas horas e como, por sua vez a Lua, alternadamente, em horas fixas faz subir nossos mares do norte nas marés cheias e durante as mesmas horas novamente faz descer nas marés baixas (sem contar algumas diferenças por ocasião da Lua cheia e da lua nova)… … assemelhando-se à força de um imã quando atrai poderosamente um pedaço de ferro ou aço que esteja próximo.”

§ 16: “… os medicamentos podem restabelecer a saúde e a harmonia vital e, de fato, as restabelecem, somente através do efeito dinâmico sobre o princípio vital…”

§ 26: “… Uma afecção dinâmica mais fraca é extinta de modo duradouro no organismo vivo por outra mais forte, quando esta (embora de espécie diferente) seja muito semelhante àquela em suas manifestações…”

§ 78: “As verdadeiras doenças crônicas naturais são aquelas provenientes de um miasma crônico… …pois a constituição física mais robusta, o mais regrado modo de vida e a força vital de maior energia não têm condições de superá-las.”

§ 269: “… Mas há uma lei na natureza pela qual as mudanças fisiológicas e patogenéticas ocorrem no organismo vivo, por meio de forças capazes de alterar a matéria crua dos meios medicamentosos, pela trituração ou pela sucussão, porém, com a condição de interpor um veículo não medicamentoso (indiferente) em certas proporções.”

§ 269 (nota): “… Observa-se a mesma coisa numa barra de ferro e um bastão de aço na qual não se pode ignorar um vestígio adormecido da força magnética latente… …da mesma forma, a trituração de uma droga e a sucussão de sua diluição (dinamização, potenciação) desenvolverá sua força medicamentosa latente e a manifestará cada vez mais, desmaterializando mais a própria matéria, se é que se pode falar desse modo.”

6) Termodinâmica biológica pela hipótese de Venturelli:

Já no prefácio de seu livro “O que é vida”, Schrödinger aborda a questão da entropia:

“Ordem, desordem e entropia”.

“Uma notável conclusão geral a partir do modelo. Ordem baseada em ordem. A matéria viva se esquiva do decaimento para o equilíbrio. Ela se alimenta de ‘entropia negativa’. O que é entropia? O significado estatístico da entropia. Organização mantida pela extração de ‘ordem’ a partir do ambiente.”

“Capítulo 6: Ordem, desordem e entropia”.

“O princípio geral aí envolvido é a famosa Segunda Lei da Termodinâmica (princípio da entropia) e sua igualmente famosa fundamentação estatística…”

“… E por evitar o rápido decaimento no estado inerte de ‘equilíbrio’ que um organismo parece tão enigmático. Assim é que, desde os mais remotos tempos do pensamento humano, afirma-se que uma força especial não-física ou sobrenatural (v/s viva, enteléquia) opera no organismo, e, em alguns recantos, ainda se afirma isso.”

“Como um organismo vivo evita o decaimento? A resposta óbvia é: comendo, bebendo, respirando e (no caso das plantas) assimilando. O termo técnico é metabolismo. A palavra grega μεταβολισμός quer dizer troca ou câmbio. Câmbio do quê? Originariamente, a ideia básica era, sem dúvida, troca de material. (Por exemplo, a palavra alemã para metabolismo é Stoffwechsel [Stoff (matéria), Wechsell (troca)]). É absurdo que a troca de material deva ser o essencial. Qualquer átomo de nitrogênio, oxigênio, enxofre e etc. é tão bom quanto qualquer outro de seu tipo. O que se ganharia em trocá-los? Por algum tempo, no passado, nossa curiosidade foi silenciada por nos dizerem que nos alimentávamos de energia…”

“… Para um organismo adulto, o conteúdo de energia é tão estacionário quanto o conteúdo material. Já que, por certo, uma caloria é tão boa quanto qualquer outra, não se consegue ver qual o interesse de uma troca pura e simples.”

“O que é então esse algo tão precioso contido em nosso alimento, e que nos livra da morte? A isso responde-se facilmente. Todo processo, evento, ocorrência – chame como se quiser – numa palavra, tudo o que acontece na Natureza significa um aumento da entropia da parte do mundo onde acontece. Assim, um organismo vivo aumenta continuamente sua entropia – ou, como se poderia dizer, produz entropia positiva – e, assim, tende a se aproximar do perigoso estado de entropia máxima, que é a morte. Só posso me manter distante disso, isto é, vivo, através de um processo contínuo de extrair entropia negativa do ambiente, o que é algo muito positivo, como já veremos. Um organismo se alimenta, na verdade, de entropia negativa. Ou, exprimindo o mesmo de modo menos paradoxal, o essencial no metabolismo é que o organismo tenha sucesso em se livrar de toda a entropia que ele não pode deixar de produzir por estar vivo.”

6.1) Força forte e entropia fraca:

Em sendo discreta a magnitude das oscilações dos quarks, a desordem dessas partículas é limitada e a ordem prevalece (utilizando a terminologia de Schrödinger sobre ordem e desordem na definição de entropia). Ou em outras palavras, a restrição da amplitude oscilatória dos quarks restringe também as configurações da estatística térmica ou espacial e temporal de seus microestados.

Portanto, a força forte com sua liberdade assintótica é um fator determinante na redução da entropia de sistemas biológicos.

a) Equação da entropia estatística:

S = k . ln ω

Onde: S = entropia; k = constante de Boltzmann; ln = log natural = log na base 2,718 (número de Euler);  ω = número de microestados.

b) Fórmula da entropia pela análise de Schrödinger em sua obra “O que é vida”:

“entropia = k log D”

“onde k é a constante de Boltzmann (= 3,2983 x 10-24 cal / °C) e D uma medida quantitativa da desordem atomística do corpo em questão. Dar uma explanação exata dessa quantidade D em termos breves e não-técnicos é quase impossível. A desordem que ela indica é em parte aquela devida ao movimento térmico, em parte aquela que consiste em diferentes tipos de átomos ou moléculas serem misturados ao acaso em lugar de estarem bem separados, por exemplo, as moléculas de açúcar e água no exemplo dado acima. A equação de Boltzmann é bem ilustrada por aquele exemplo. O ‘espalhamento’ gradual do açúcar por toda a água disponível aumenta a desordem D e, portanto (já que o logaritmo de D aumenta com D), a entropia. E também bastante claro que qualquer fornecimento de calor aumenta a confusão do movimento térmico, o que significa que aumenta D e, portanto, a entropia. E é particularmente evidente que isso deve acontecer quando se funde um cristal, já que, assim, é destruído o arranjo atômico ou molecular ordenado e permanente, sendo a retícula cristalina transformada em uma distribuição aleatória continuamente cambiante.”

“Um sistema isolado ou um sistema em um ambiente uniforme (o que, nas considerações que fazemos aqui, é melhor incluir como parte do sistema que estudamos) aumenta sua entropia e, mais ou menos rapidamente, aproxima-se do estado inerte de entropia máxima. Reconhecemos atualmente que essa lei fundamental da física é apenas a tendência natural das coisas de se aproximar do estado caótico (a mesma tendência mostrada pelos livros em uma biblioteca ou por pilhas de papéis ou manuscritos em uma escrivaninha), a menos que o evitemos. (O análogo do movimento térmico irregular, nesse caso, seria o fato de repetidamente manusearmos tais objetos sem nos preocuparmos em devolvê-los a seus devidos lugares.)”

c) Interpretação da fórmula de Boltzmann da entropia pela hipótese de Venturelli:

A liberdade assintótica da força forte diminui o número de microestados na fórmula de Boltzmann porque restringe as oscilações dos quarks em termos quantitativos, mas não qualitativos, ou seja, os quarks têm oscilação em rotação, vibração, translação e transição, mas quantitativamente restritas.

Os estados quânticos dos quarks são menos quantitativos em relação aos estados quânticos dos elétrons, porque estes são consideravelmente mais livres do que aqueles.

6.2) Quarks up reduzem a entropia:

A força forte é a interação entre partículas de mesma carga elétrica, ou de cargas elétricas de mesmo sinal, sendo que os quarks up têm cargas iguais nos prótons, por isso esses quarks ligados entre si, por glúons, são os responsáveis pela redução da entropia, pois embora os quarks down também tenham cargas iguais nos nêutrons, essas cargas dos quarks down possuem menor intensidade em termos modulares.

Ao interagir especialmente entre cargas elétricas iguais, a força forte é tanto maior quanto maiores forem as cargas elétricas iguais entre si.

Ou seja:

Qualquer quark up tem carga elétrica igual a + 2/3 enquanto que qualquer quark down tem carga elétrica igual a – 1/3 (menor em módulo do que a carga do quark up).

Carga do quark up = + 2/3.

Carga do quark down = – 1/3.

Por possuírem cargas maiores, dois quarks unidos têm maior força forte e menor liberdade do que dois quarks down unidos, assim, os quarks up diminuem mais a entropia em relação aos quarks down.

Em outras palavras:

Os quarks up são os redutores da entropia nos sistemas biológicos.

Isso explica a importância do hidrogênio nas reações biológicas, visto que os átomos do elemento hidrogênio possuem o maior número proporcional de quarks up, estando em excesso na maior parte de seus isótopos.

a) A força forte da água:

O conteúdo de hidrogênio da água explica sua importância na participação da ressonância hídrica de natureza quarktelúrica, isso porque cada átomo de hidrogênio geralmente tem mais quarks up do que quarks down. Além disso, na água, raramente os quarks down se encontram unidos, ao contrário dos quarks up que sempre estão em interação forte.

A natureza quantitativa e qualitativa dos quarks up, nos átomos de hidrogênio que compõem as moléculas de água a tornam a substância mais importante dos organismos vivos, particularmente daqueles com tecidos e órgãos complexos.

b) A força forte das substâncias orgânicas:

Embora se diga que a química orgânica seja a química do carbono, as propriedades das biomoléculas podem ser explicadas pela natureza estrutural das cadeias de carbono, porém, principalmente pela natureza funcional dos átomos de hidrogênio dessas cadeias carbônicas.

c) Aplicações da redução da entropia pelos quarks up:

A ligação por glúons entre dois quarks up é mais forte do que a mesma ligação entre dois quarks down ou entre um quark up e um quark down, isso explica a diminuição da entropia pelos quarks up porque quanto mais forte a ligação, menor a variação de estados, e microestados, em termos quantitativos e não qualitativos. Assim, a ligação entre dois quarks down é mais forte do que a ligação por glúons entre um quark up e um quark down, isso porque a força forte atua entre partículas com cargas elétricas de mesmo sinal.

c.1) Aplicações físicas, químicas e biológicas: Vão depender de aparelhos de medida, aceleradores de partículas e outros recursos tecnológicos.

c.2) Aplicações médicas: Atualmente, a homeopatia é a área de atuação dessas aplicações.

Parte 3: Resumo:

Na hipótese de Venturelli, a equação da função de onda se aplica à homeopatia, de tal forma que a solução seja o estado quântico ondulatório e o princípio ativo seja o estado quântico corpuscular. As frequências eletromagnéticas do entrelaçamento quântico homeopático são aquelas do sistema quarktelúrico da água, que se referem à energia vital.

Neste postulado, o efeito do observador é mais amplamente considerado em um efeito do princípio vital, que independe da vontade ou da consciência, sendo exercido de modo automático na presença de algum sinal vital, seja mental ou corporal, resultando no colapso da função de onda e manifestando a ação medicinal do princípio ativo.

Part 4: Summary:

In Venturelli’s hypothesis, the wave function equation applies to homeopathy, in such a way that the solution is the wave quantum state and the active principle is the corpuscular quantum state. The electromagnetic frequencies of homeopathic quantum entanglement are those of the quarktelluric system of water, which refer to vital energy.

In this postulate, the observer effect is more broadly considered an effect of the vital principle, which is independent of will or consciousness, being exerted automatically in the presence of some vital sign, whether mental or bodily, resulting in the collapse of the wave function and manifesting the medicinal action of the active ingredient.

Parte 5: Bibliografia:

1) Bibliografia direta:

Schrödinger, Erwin. – O que é vida? : o aspecto físico da célula viva. – Tradução de Jesus de Paula Assis e Vera Yukie Kuwajima de Paula Assis. – São Paulo – SP, Editora UNESP – Cambridge University Press, 1977 / 1992.

Venturelli, Paiva. – Dinamização in Vivo. Joinville – SC, Editora Letra Médica, 2004.

Venturelli, Paiva. – Teoria Bioquântica Astro-Atômica. Pouso Alegre – MG, Editora Sul das Geraes, 1995.

2) Bibliografia indireta:

Bing

Dailymotion

Google

Wikipédia

YouTube

3) Bibliografia complementar:

Livros relacionados na bibliografia do site do médico.

Homeopatia em Curitiba