Resumo

A síndrome mínima de valor máximo (SMVM) deverá ser o principal critério de todas as repertorizações e prescrições homeopáticas, mas algumas alternativas podem ser interessantes para se chegar ao simillimum ou aos remédios de fundo.

1) Rubrica Miasmática:

Além de priorizar a síndrome mínima de valor máximo, SMVM, a reclassificação repertorial também não refuta os demais repertórios, mas ressalta a seguinte rubrica miasmática…

1.1) Psora: Sulphur e Psorinum.

1.2) Sicose: Thuya e Medorrhinum.

1.3) Luese: Mercurius e Luesinum.

1.4) Artritismo: Calcarea e Thyroidinum.

1.5) Tuberculinismo: Phosphorus e Tuberculinum.

No caso do cancerinismo pode ser aventado Metallum album e Carcinosinum.

2) Tetralogia Miasmática da Terra:

Ademais de priorizar a síndrome mínima de valor máximo, SMVM, a reclassificação repertorial também não refuta os demais repertórios, mas destaca a seguinte rubrica da terra…

2.1) Psora: Niccolum sulphuricum.

2.2) Sicose: Alumina.

2.3) Luese: Silicea.

2.4) Tuberculinismo: Ferrum phosphoricum.

No caso do artritismo e do cancerinismo, pode ser pensado no Cobaltum.

3) Tríade Metabólica:

Ademais de priorizar a síndrome mínima de valor máximo, SMVM, a reclassificação repertorial também não refuta os demais repertórios, mas destaca a seguinte rubrica metabólica…

3.1) Estado hipertrófico: Grupo do ouro…

Ammonium, Antimonium, Aurum, Calcarea e Strontium.

3.2) Estado eutrófico: Grupo da prata…

Argentum, Arsenicum, Selenium, Sulphur e Tellurium.

3.3) Estado hipotrófico: Grupo do bronze…

Cuprum, Phosphorus, Silicea, Stannum e Zincum.

4) Rubrica de Tecidos Vegetais:

4.1) Folhas: Aloe vera, Belladona, Chamomilla, Damiana, Ginkgo biloba, Hamamelis, Melissa, Passiflora, Rhus tox, Rumex, Ruta graveolens, Thuya e Uva ursi.

4.2) Raízes: Actea, Allium cepa, Bryonia, Cyrtopodium, Dioscorea, Echinacea, Gelsemium, Gengibre, Ginseng, Hydrastis, Ipeca, Kava e Phytolacca dec.

4.3) Sementes: Aesculus, Avena, Ignatia, Nux vomica e Staphysagria.

4.4) Frutos: Capsicum, Carduus marianus e Sabal serrulata.

4.5) Cascas: China officinalis, Dulcamara, Mezereum e Myristica sebifera.

4.6) Plantas inteiras e outras combinações: Bellis perennis, Euphrasia, Guaco, Hypericum, Ledum, Lobelia, Marapuama, Plantago, Pulsatilla, Ranunculus, Sambucus, Symphytum, Syzygium, Taraxacum,

4.7) Outros tecidos: Fucus, Hura brasiliensis, Lycopodium e Sticta.

5) Potências homeopáticas:

É importante estabelecer a linguagem repertorial das potências dos remédios, de acordo com as características ontogenéticas e patológicas de cada caso.

5.1) Doenças respiratórias ou alérgicas e dermatológicas: Entre 5 CH e 11 CH.

5.2) Doenças ortopédicas ou reumatológicas e ginecológicas ou andrológicas e urológicas: Entre 12 CH e 23 CH.

5.3) Doenças digestivas ou endócrinas e metabólicas: Entre 24 CH e 35 CH.

5.4) Doenças neurológicas ou psiquiátricas: Entre 36 CH e 47 CH.

Dr. Paulo Venturelli