Fórmulas Quânticas da Homeopatia

1) Versão homeopática da equação de Schrödinger:

H Ψ = E Ψ

Onde: H = operador clínico ou homeopático da solução; Ψ = função de onda da solução (no primeiro fator da equação) e vetor de estado do soluto (no segundo fator da equação); E = energia associada ao observável clínico do soluto.

2) Espaço de Hilbert da neuropsicologia homeopática:

Seja um espaço vetorial complexo em que por um lado o eixo das abscissas, chamado de “x”, seja o id da teoria de Freud ou o inconsciente; enquanto que por outro lado o eixo das ordenadas, chamado de “y”, seja o superego da teoria de Freud ou o consciente; enquanto que o vetor “Ψ” da combinação linear entre “x” e “y” seja o ego da teoria de Freud ou o self da teoria de Jung, ou ainda, o pré-consciente do ser pensante.

3) Espaço de Hilbert das soluções homeopáticas:

Seja um espaço vetorial complexo em que por um lado o eixo das abscissas, chamado de “x”, seja o vetor de estado do solvente; enquanto que por outro lado o eixo das ordenadas, chamado de “y”, seja o vetor de estado do soluto; enquanto que o vetor “Ψ” da combinação linear entre “x” e “y” seja a função de onda da solução homeopática, a qual está sujeita à ressonância com o pré-consciente do médico homeopata.

4) Sinergia de memórias em ressonância mórfica:

A memória da água isoladamente, pela proposta de Jacques Benveniste, Luc Montagnier e Bernd Kröplin, embora não seja desprezível, é relativamente efêmera e tem um efeito medicamentoso discreto, de modo semelhante, a memória do médico isoladamente que atue sobre um solvente isolado, conforme a inferição de Masaru Emoto, sem a participação prévia de um soluto específico recentemente diluído e dinamizado, também tem uma ação farmacológica tênue, todavia, a sinergia entre a memória do médico e a memória da água, esta relativa a um soluto determinado, previamente diluído na solução atualizada pela dinamização, conforme os postulados de Samuel Hahnemann, ambas as memórias em ressonância entre si, têm efeito medicamentoso muito mais significativo.

Além disso, essa sinergia de memórias pode ser propagada por ressonância mórfica (pelos pressupostos de Rupert Sheldrake) entre médico, paciente e pessoal da farmácia, isto segundo estas hipóteses de Venturelli, que levam em consideração o biocentrismo de Robert Lanza, o modelo quântico de David Bohm e, paradoxalmente, o princípio da complementaridade (de Niels Bohr) incluído na interpretação de Copenhague, a qual teve contribuições de Wolfgang Pauli, Werner Heisenberg, Paul Dirac, Lise Meitner e Paul Ehrenfest, dentre outros. As hipóteses de Venturelli poderiam ser chamadas ainda de interpretação do Brasil, em alusão às ideias de Bohm (que além de americano também era brasileiro) e em analogia à interpretação de Copenhague, da qual esta versão tupiniquim é oposta e complementar.

A ressonância entre a função de onda homeopática e a função de onda neuropsicológica (a partir de Sigmund Freud e Carl Jung) sugere um paralelo entre o princípio vital presente no livro Organon (de Hahnemann) e a onda piloto da obra de Bohm; de tal modo que a memória da água possa vir a ser explicada pela universalidade da função de onda piloto, mas à luz do biocentrismo (de Lanza) vinculado à essencialidade cosmopolita do princípio vital. Ou em outras palavras, assim como o ser pensante armazena suas experiências pessoais no subconsciente ou pré-consciente, a água também memoriza suas experiências de solubilidade em dimensões biológicas frente aos seres vivos, sujeitas à ressonância mórfica de Sheldrake, ou em dimensões geográficas frente ao planeta e aos ecossistemas (também suscetíveis à ressonância mórfica), isso porque a água é o substrato da vida planetária na ressonância morfogenética de Rupert Sheldrake, à semelhança do princípio vital ser o substrato da vida universal no biocentrismo de Robert Lanza.

5) Transformações do observador consciente:

Seja “A” a matriz da transformação linear referente à observação consciente do médico homeopata…

5.1) Colapso da função de onda da solução resultando no solvente:

A |ψ⟩ = |x⟩

Onde: A = matriz canônica da transformação linear; |ψ⟩ = função de onda da solução; |x⟩ = vetor de estado do solvente (*).

* Os componentes de |x⟩ são |x1⟩ e |x2⟩

Onde: |x1⟩ = solvente real (com soluto imaginário); |x2⟩ = solvente imaginário (com soluto real).

5.2) Colapso da função de onda da solução resultando no soluto:

A |ψ⟩ = |y⟩

Onde: A = matriz canônica da transformação linear; |ψ⟩ = função de onda da solução; |y⟩ = vetor de estado do soluto (*).

* Os componentes de |y⟩ são |y1⟩ e |y2⟩

Onde: |y1⟩ = soluto real (com solvente imaginário); |y2⟩ = soluto imaginário (com solvente real).

6) Detalhamento da versão homeopática da equação de Schrödinger:

H Ψ = E Ψ

Onde: H = operador linear da solução, de natureza neuropsicológica; Ψ = função de onda da solução em ressonância ao pré-consciente do médico (no primeiro fator da equação*) e vetor de estado do soluto ressonante ao pré-consciente do paciente (no segundo fator da equação*); E = observável clínico do soluto, de natureza neurológica (real).

* A função de onda da solução (que pode ser chamada de vetor de estado da solução) tem a mesma direção do vetor de estado do soluto (que pode ser chamado de função de onda do soluto) e, portanto, ambos representam o mesmo estado quântico. No entanto, seus sentidos são opostos, pois a função de onda da solução é um vetor aferente (de entrada) em relação ao paciente, mas é um vetor eferente (de saída) em relação ao médico; o mesmo ocorre com o vetor de estado do soluto, o qual é um vetor aferente (de entrada) em relação ao médico que observa o resultado clínico, mas é um vetor eferente (de saída) em relação ao paciente, o qual apresenta exteriorizada a melhora clínica.

7) Função de onda quântica da homeopatia:

|ψ⟩ = α|0⟩ + β|1⟩

Onde: |ψ⟩ = função de onda da solução homeopática (*); |0⟩ = vetor de estado do solvente; |1⟩ = vetor de estado do soluto; α e β = números complexos dos escalares, cada qual com um componente real e um componente imaginário.

* A função de onda da solução transmite informações referentes ao princípio ativo, à semelhança de bits quânticos ou qubits, pela memória do médico em sinergia de ressonância mórfica com a memória da água.

Dr. Paulo Venturelli