Homeopatia Quântica

Homeopatia quântica pela interpretação do Brasil

O termo “homeopatia quântica” se refere à abordagem teórica das soluções homeopáticas inseridas na matemática da equação de Scrödinger, sobre a função de onda, em que uma mistura homogênea é tida como um sistema quântico semelhante à nuvem eletrônica de um sistema atômico, isso porque as partículas dispersas em uma solução estão abaixo de um nanômetro de diâmetro, o que propicia funções de onda na solução de entrelaçamento do soluto ao solvente, sendo que o colapso dessas funções de onda é promovido pela energia vital de origem psíquica. Interessando ressaltar que estes e os próximos postulados constituem as hipóteses de Venturelli ou de Paiva Venturelli, as quais se fundamentam nas ideias do brasileiro e americano David Bohm, em suas concepções de variáveis ocultas e modelo da consciência da mecânica quântica, mas também no princípio da complementaridade de Niels Bohr.

Foi quando lecionava na Universidade de São Paulo (USP) no Brasil, no início dos anos 50 do século XX, que David Bohm elaborou sua teoria das variáveis ocultas da física quântica, que incluía a ideia da função de onda piloto. No Brasil, desde 1980, a homeopatia tem reconhecimento oficial do Conselho Federal de Medicina (CFM) sendo considerada uma especialidade médica, tanto quanto a neurologia ou a neurocirurgia e a cardiologia ou a cirurgia cardiovascular. Assim sendo, esta hipótese homeopática, vinculada à mecânica quântica, pode ser chamada de “interpretação do Brasil” em complementaridade à “interpretação de Copenhague”.

A partir das “variáveis ocultas” de Bohm, pela equação de Schrödinger e pelo princípio da complementaridade de Bohr, em conformidades aos trabalhos experimentais de Jacques Benveniste (França), Masaru Emoto (Japão), Luc Montagnier (França) e Bernd Kröplin (Alemanha), bem como às formulações teóricas de Robert Lanza (USA) e Rupert Sheldrake (UK), a interpretação do Brasil estabelece as bases da homeopatia quântica, aceitando verdadeiras essas premissas e as desenvolvendo a seguir…

OBSERVAÇÃO 1: As hipóteses de Venturelli se baseiam no ensino fundamental, médio e universitário do Brasil no século 20, e, posteriormente, no início do século 21, no que, portanto, as referências bibliográficas e biográficas são eurocêntricas, o que não afasta a contribuição de pensadores provenientes da África, América, Ásia e Oceania, isso sendo particularmente válido justamente no Brasil, onde a formação étnica e cultural do povo brasileiro tem contribuições notáveis, desde os primórdios deste país, de africanos e ameríndios, sendo importante ressaltar também, a presença japonesa e chinesa neste país, dentre outros povos da Ásia e de outros continentes, além dos próprios europeus, notadamente de portugueses, espanhóis e italianos, dentre outros europeus, sendo ainda, necessário salientar a influência anglo-saxônica de britânicos e norte-americanos de origem inglesa e diversa, lembrando que os ingleses escoltaram a família real portuguesa ao Brasil, os quais nobres foram aqui aportados em 1808, ao evitarem o confronto direto com as forças francesas da era napoleônica.

OBSERVAÇÃO 2: Vale ressaltar que se tratam de postulados referentes à especialidade elaborada pelo médico alemão Samuel Hahnemann, em 1796, e que foi trazida ao Brasil em 21 de novembro de 1840, com a chega no Rio de Janeiro do médico francês Benoit Jules Mure, atualmente sendo essa data a referência ao dia nacional da Homeopatia, um marco notável na medicina brasileira.

1) Memória quântica da água:

Os trabalhos de Jacques Benveniste (França), Masaru Emoto (Japão), Bernd Kröplin (Alemanha) e Luc Montagnier (França) mostraram entre o final do século XX e o início do século XXI, que a água pode memorizar informações químicas e psíquicas ou intelectuais, além das informações físicas. Assim, substâncias diluídas em soluções aquosas gravam seus registros ocultos na água, bem como as informações mentais ou pensantes também são aptas a fixar seus vestígios em meio aquoso. Deste modo, os mecanismos pelos quais os remédios homeopáticos fazem efeito são relativos não apenas às diluições das substâncias farmacológicas, mas também são devidos à transmissão informacional do conteúdo cognitivo e sensorial associado ao médico e ao pessoal da farmácia, em interação com o paciente.

As informações cognitivas e sensoriais são transportadas por oscilações eletromagnéticas em frequências de micro-ondas e das ondas de rádio, além de frequências inferiores às ondas de rádio, as quais aquelas e estas estão presentes, respectivamente, na radiação cósmica de fundo, nas telecomunicações e nas oscilações neurais compatíveis com a Ressonância Schumann. A memória da água em virtude da diluição de substâncias químicas e biológicas, pela metodologia homeopática propriamente dita, é caracterizada pelo fenômeno do entrelaçamento quântico entre soluto e solvente que ocorre pelos mesmos fenômenos ondulatórios. As vibrações cognitivas estão conectadas imediatamente ao eletromagnetismo psicológico e neurológico, ademais da vibrações sensoriais serem conectadas de modo imediato ao eletromagnetismo neurológico e visceral, enquanto que as vibrações mecânicas são vinculadas primariamente ao eletromagnetismo puramente físico e secundariamente aos fenômenos neuropsíquicos, os quais todos esses sinais eletromagnéticos estão intimamente interconectados.

Segundo Jacques Benveniste, a água funciona como uma fita magnética de registro, e de acordo com Marc Henry (França), a molécula de água pode ser “orto” ou “para” conforme a resultante do número quântico magnético de spin eletrônico dos átomos de hidrogênio seja 1 (um) ou zero (0), respectivamente. Em relação a esse tema, as hipóteses de Venturelli inferem que a água possa ter uma disposição molecular em “orto”, “meta” e “para”, o que promove um sistema binário de registro em bit quântico, ou qubit, à semelhança dos computadores quânticos, sendo que a disposição “meta” é o estado de sobreposição magnética.

2) Entrelaçamento quântico homeopático:

O mecanismo de ação da homeopatia pode ser fundamentado pela mecânica quântica: Neste caso, ocorre um entrelaçamento quântico entre o soluto e o solvente na solução medicamentosa. Uma vez emaranhados na dispersão, o disperso e o dispersante formam um sistema singular, emaranhado e individualizado, com propriedades medicinais ou curativas as quais poderão ser administradas ao paciente a ser tratado. O mesmo não acontece com rios, lagos, esgotos e etc., porque as dispersões homeopáticas apresentam volumes compatíveis com as dimensões teciduais dos organismos vivos.

Embora os oceanos sejam importantes na memória coletiva da água, ainda assim, as ondas do mar não se manifestam, necessariamente, em um frasco de solução medicamentosa, pois as grandezas homeopáticas são citológicas e histológicas, mas não geográficas. Em outras palavras, as dispersões de esgotos, rios, lagos, mares e oceanos são dispersões de dimensões geográficas, enquanto que as soluções homeopáticas são dispersões de dimensões orgânicas.

Assim, pequenas modificações na configuração eletrônica e magnética das substâncias diluídas, induzidas pelo emaranhamento quântico, ou seja, determinadas por padrões de spin eletrônico atribuídos ao estado entrelaçado, podem desencadear amplos e profundos incrementos funcionais aos remédios, em conformidade ao efeito borboleta da teoria do caos, de Edward Lorenz (USA), desde que se considere a complementaridade entre sistemas lineares e não lineares. É de se notar que o fenômeno do entrelaçamento quântico possa ser definido como sendo a sobreposição de estados quânticos envolvendo mais de uma partícula. Além do emaranhamento entre soluto e solvente, as soluções mais concentradas se entrelaçam às soluções mais diluídas, desde que haja o processo de sucussão da dinamização homeopática.

3) Ressonância vital na homeopatia quântica:

Seja a referência bibliográfica em: Neto, Manoel Ferreira Borges. Informação Quântica (Portuguese Edition) (p. 26 e seguintes). Editora Appris. Edição do Kindle…

“Em 1981, o biólogo inglês Rupert Sheldrake lançou seu primeiro livro, Uma Nova Ciência da Vida, apresentando uma teoria que viria a revolucionar o universo da biologia: a de campos mórficos ou morfogenéticos e a de ressonância mórfica.”

“Para Sheldrake (2011) existe uma peculiaridade muito específica de campos, que ele denomina de campos mórficos. Estes contêm informações sobre hábitos e comportamentos de cada espécie. Cada membro de uma espécie teria seu próprio campo mórfico, resultando que a soma dos campos mórficos dos indivíduos formaria o campo das espécies. Outro ponto importante, segundo o biólogo, é que esses campos, teriam condições não só de estocar, mas ainda a possibilidade de trocar informações com outros campos mórficos, o que se daria por um processo de ressonância, que ele chamou de ressonância mórfica.”

“… Essa ideia casa-se perfeitamente com o inconsciente coletivo de Jung, que seria compreendido facilmente a partir dos campos mórficos coletivos.”

“… Como os campos mórficos armazenam informações de nossa memória e, se essas informações podem ser transmitidas a distância a partir de um procedimento de Ressonância (a Ressonância Mórfica), sem contato físico, pode-se concluir que não existem separações entre as mentes individuais e coletivas…”

“… Mais ainda: especulando sobre a possibilidade de nos conectarmos também com formas não vivas, como admite Sheldrake, chega-se à conclusão de que nossa consciência está conectada com toda a criação. Estamos ligados às estrelas e aos planetas, a todo o Universo, não somente por elementos químicos em nossos corpos, mas também por intermédio de nossa mente.”

Frequência natural (ou frequência de ressonância) de um corpo ou sistema é a frequência inerente de oscilação do mesmo. Porém, pode haver não apenas uma única frequência natural e sim um conjunto de frequências de ressonância, quer dizer, mais de uma frequência natural de vibração própria. Quando um corpo ou sistema apresenta mais de uma frequência natural, tais vibrações são harmônicas entre si, ou seja, estão em valores que são múltiplos ou submúltiplos da oscilação fundamental. Portanto, quando se aplica a um corpo ou sistema, uma frequência que tenha valor igual ou harmônico a uma de suas frequências naturais, ambos os sistemas entram em amplitude de ressonância.

Os fundamentos da ressonância vital tratam da participação aquática nas soluções homeopáticas, em que a vibração das partículas de soluto e de solvente entram em sintonia com as oscilações neurais, musculoesqueléticas e viscerais, aumentando a amplitude da energia vital, sem necessariamente, aumentar a entropia dos sistemas biológicos. As agitações das soluções homeopáticas, chamadas de sucussões, as quais são procedidas durante as diluições, definindo as dinamizações, apresentam uma frequência vibratória similar às oscilações eletromagnéticas dos fenômenos ondulatórios da Ressonância Schumann, das ondas cerebrais no eletroencefalograma (EEG) e da atividade elétrica do coração no eletrocardiograma (ECG) as quais são algumas das oscilações de frequência eletromagnética na faixa entre 3 Hz e 30 Hz, que caracterizam as ondas ELF ou FEB (ondas eletromagnéticas em frequências extremamente baixas).

Levando em consideração os trabalhos de Benveniste, Emoto, Kröplin e Montagnier, bem como as ideias de Bohm, Sheldrake e Lanza, as hipóteses de Venturelli pressupõem que o entrelaçamento quântico interpessoal, qual seja, entre o médico, o paciente e o pessoal da farmácia, vem a compor um sistema de emaranhamento complexo com as soluções homeopáticas, estas que entrelaçam o soluto ao solvente. Deste modo, a ressonância entre a memória do médico e a memória da água, em uma solução homeopática, tem como mediador o entrelaçamento interpessoal.

A água é sensível, por assim dizer, à energia gerada pelas ondas cerebrais associadas aos fenômenos psicológicos do estado consciente, subconsciente ou pré-consciente e inconsciente, de modo que as designações de elementos químicos e de substâncias compostas, na prescrição médica, que venham acompanhadas pelas rotulações correspondentes, na formulação farmacêutica, podem, por si só, induzir reações na água que sejam compatíveis com as vibrações daqueles elementos e daquelas substâncias, de forma que a água resgate a memória de solvente que em algum tempo e espaço tenha diluído esses mesmos elementos e essas mesmas substâncias. Esta memorização psicológica, aqui relatada, tem um mecanismo semelhante àquele descrito por Masaru Emoto em sua obra sobre as mensagens da água, nos anos 90 do século XX. Este efeito medicamentoso é completamente diferente do efeito placebo, pois na memória psicológica da água ocorrem alterações na estrutura da substância líquida determinadas pela informação de um soluto específico, que é memorizado pelo solvente, enquanto que no efeito placebo só há a autossugestão do paciente. É importante ressaltar, inclusive, que embora seja uma memória psicológica, esta não depende da intenção, da moral ou das emoções do médico ou do paciente, mas apenas e tão somente do conhecimento técnico e científico da medicina exercida na prescrição, sendo um princípio de impessoalidade válido em todos os casos.

E, principalmente, a água memoriza as informações pelas agitações de soluções concentradas que são procedidas simultaneamente às diluições das mesmas, o que faz com que as soluções diluídas ou ultradiluídas retenham a memória das vibrações e dos estados quânticos específicos das partículas daquelas soluções concentradas, desde que essas agitações, chamadas de sucussões, com as respectivas diluições, estejam em conformidade à técnica homeopática, especialmente de Hahnemann (Alemanha) ou de Hering (Alemanha). Esta é a clássica memória da água que foi e que vem sendo argumentada pelos médicos homeopatas para legitimar a prática da homeopatia, a partir das ideias de Jacques Benveniste nos anos 80 do século XX. Na memória hídrica descrita aqui, da mecânica homeopática propriamente dita, o efeito medicamentoso não tem nenhuma relação com o efeito placebo, pois na memória mecânica o soluto deixa sua marca na solução, enquanto que no efeito placebo só se verifica a autossugestão do paciente.

De volta à referência bibliográfica em Neto, Manoel Ferreira Borges. Informação Quântica (Portuguese Edition) (p. 29). Editora Appris. Edição do Kindle…

“Como os campos mórficos armazenam informações de nossa memória e, se essas informações podem ser transmitidas a distância a partir de um procedimento de Ressonância (a Ressonância Mórfica), sem contato físico, pode-se concluir que não existem separações entre as mentes individuais e coletivas. E, assim, teríamos de admitir que estamos conectados a tudo — à nossa espécie, a outras espécies, a todas as formas de vida.”

Pela citação acima seria possível admitir que haja também uma mentalidade animal, vegetal e microbiológica, e que todas essas mentes estariam interconectadas, todavia, parece razoável aceitar que a mentalidade humana seja mais elaborada em termos intelectuais.

Neste sentido, interessa citar também a referência bibliográfica a seguir…

Vários autores / Collin, Catherine / Benson, Nigel. O livro da Psicologia (As grandes ideias de todos os tempos) (Portuguese Edition) (p. 76 e 77). Edição do Kindle:

“A noção de que os animais não humanos possuem mente e são capazes de algum tipo de pensamento remonta aos filósofos da antiga Grécia. Aristóteles supunha que existissem três tipos de mente: vegetal, animal e humana. A mente das plantas estaria preocupada apenas com nutrição e crescimento. A mente animal, além de desempenhar essas funções, também seria capaz de experimentar sensações como dor, prazer e desejo, além de provocar movimento. A mente humana poderia fazer tudo isso e raciocinar.”…

“… Na obra Fundamentos da psicologia fisiológica, Wundt defendeu que a consciência é uma propriedade universal de todos os seres vivos, e foi assim desde o início do processo evolucionário. Para Wundt, a própria definição de vida envolve algum tipo de atividade mental.”…

“… Wundt levou o debate adiante, afirmando que mesmo os organismos mais simples, como os protozoários, têm algum tipo de mente.”

Ao se extrapolar na revisitação ao filósofo Aristóteles, a reclassificação das mentes poderia ser alargada em quatro, quais seriam, microbiológica, vegetal, animal e humana. Ou ainda, ao se reconhecer que os vírus sejam seres intermediários entre o grupo vivo e o não vivo, a reclassificação aristotélica das mentalidades adotaria cinco classes, as quais seriam: viral, microbiológica, vegetal, animal e humana.

Na alegação de que se cogitaria um aparato mental em todas as formas de vida, seria admissível também que a estrutura e funcionalidade de todas as mentes abrangeriam, todas, os mesmos segmentos, quais fossem, os estados freudianos classificados em consciente, pré-consciente ou subconsciente e inconsciente, o qual incluiria o inconsciente coletivo junguiano.

“O inconsciente abrange tudo, afirmou Freud, e contém dentro dele os domínios do consciente e de uma área denominada “preconsciente”. Tudo o que é consciente — aquilo sobre o qual temos um saber ativo — esteve em algum momento nas profundezas do inconsciente antes de emergir à consciência. Entretanto, nem tudo se torna conhecimento consciente; muito do que é inconsciente lá permanece.” (O livro da Psicologia – Vários autores / Collin, Catherine / Benson, Nigel – p. 228).

A denominação do pré-consciente igualmente pelo vocábulo “subconsciente”, nas hipóteses de Venturelli, alude de certo modo ao contexto “não consciente”, o que remete indiretamente à abrangência enorme do inconsciente o qual, segundo Freud, abarca todos os estados de consciência em todos os aspectos da vida.

“Jung introduziu o conceito de que uma parte distinta e independente do inconsciente existe dentro de cada um de nós, uma parte que não se apoia em nenhuma de nossas experiências individuais — é o ‘inconsciente coletivo’.” (O livro da Psicologia – Vários autores / Collin, Catherine / Benson, Nigel – p. 251).

4) Memória coletiva da água:

Seja a citação de “O livro da psicologia (As grandes ideias de todos os tempos)” – p. 251 – de vários autores, incluindo Clara M. Hermeto e Ana Luisa Martins – “Para Jung, … parte da psique humana contém ideias preservadas em uma estrutura atemporal que age como uma espécie de ‘memória coletiva’ … é o ‘inconsciente coletivo’.”

E esta citação da obra “Tudo o que você precisa saber sobre psicologia: Um livro prático sobre o estudo da mente humana” de Paul Kleinman (p. 1215) – “A memória em psicologia cognitiva se refere aos processos utilizados em aquisição, armazenamento, retenção e recuperação de informações.”

Pelas hipóteses de Venturelli, a memória coletiva inserida no inconsciente coletivo é transmitida pela água, e não pelos neurônios ou pelos ácidos nucleicos.

5) Modelo Quântico da Consciência:

Sejam as referências bibliográficas em: Paz, Gicélia. Física Quântica : Desvendando os Mistérios do Universo em Escala Microscópica – Portuguese Edition (p. 43 e 44) Edição do Kindle. / Baker, Joanna. 50 ideias de Física Quântica: Conceitos de física quântica de forma fácil e rápida (Portuguese Edition) – Planeta. Edição do Kindle / Freire Jr., Olival; Pessoa Jr., Osvaldo; Bromberg, Joan Lisa. Teoria quântica: estudos históricos e implicações culturais (Portuguese Edition) . SciELO – EDUEPB. Edição do Kindle. (p. 5649 e seguintes).

“O modelo quântico da consciência, proposto por David Bohm, físico teórico, introduz uma visão radicalmente diferente da percepção humana. Ele sugere que o cérebro funciona como um ‘sintonizador’, captando informações do campo quântico subjacente, algo como uma ‘realidade não local’ que transcende o espaço e o tempo.” (Paz, Gicélia).

“Bohm sugeriu que a consciência humana poderia ser vista como um processo holográfico, no qual a mente percebe uma versão fragmentada de uma realidade que está, na verdade, interconectada e total. Ele acreditava que as partículas subatômicas, e até a consciência, são manifestações de uma ordem profunda que transcende a experiência diária.” (Paz, Gicélia).

“Essa teoria desafia a visão tradicional de que a consciência é um produto puramente material do cérebro, sugerindo que a mente e o universo são interligados em uma realidade mais profunda, uma rede de interações invisíveis que vai além do que conseguimos perceber com nossos sentidos.” (Paz, Gicélia).

Ao se admitir que a memória da água seja o registro magnético da energia de um estado quântico específico, de cada uma das partículas do princípio ativo, o qual este esteja em sobreposição de solução e soluto, ou seja, está diluído e concentrado simultaneamente, em conexão aos fótons emitidos pela atividade elétrica de neurônios e miócitos, conforme aventado por Benveniste, que sugeriu que água agisse tal qual uma “fita magnética” na gravação das informações, isso leva à conjectura de que os átomos de hidrogênio e oxigênio constituintes da água formariam uma… “rede de conhecimento oculto sobre todas as propriedades físicas que poderiam ter, mas a mecânica quântica limita o que podemos saber delas” (David Bohm apud Joanne Baker)…

“Bohm imaginava que uma partícula possuía uma rede de “conhecimento oculto” sobre todas as propriedades físicas que poderia ter, mas a mecânica quântica limita o que podemos saber delas.” (Baker, Joanna. 50 ideias de Física Quântica: Conceitos de física quântica de forma fácil e rápida – Portuguese Edition – Planeta. Edição do Kindle – p. 3125).

“Bohm mostrou que era possível escrever uma versão de variáveis ocultas da mecânica quântica. O próximo passo era testá-la. Em 1924, John Bell concebeu uma série de experimentos imaginários cujos resultados poderiam ser consistentes com a teoria de variáveis ocultas.” (Baker, Joanna).

Pelas hipóteses de Venturelli, as variáveis ocultas de Bohm são ocultadas pelo próprio subconsciente do observador, mas curiosamente isso também é compatível com o princípio da complementaridade de Bohr, pois a interpretação do Brasil considera que os fenômenos do mundo quântico se completam e se complementam na dualidade, quer dizer, são plenamente ondulatórios e plenamente corpusculares, de modo simultâneo, sendo que a fragmentação aparente venha a ser apenas uma função de determinado experimento, o qual possa ilusoriamente fracionar cada evento holográfico, de modo desagregado pelo próprio aparato psíquico do experimentador. De tal monta que a consciência da onda oculte a partícula no inconsciente, tal qual a consciência da partícula oculte a onda no inconsciente. No entanto, a vida depende da realidade consciente e inconsciente, da imaginação consciente e inconsciente, mas sobretudo, da partícula e da onda, bem como da existência e da inexistência.

“Essa citação exprime o que Bohr chamou de complementaridade, em que as propriedades ondulatórias e corpusculares de um objeto quântico constituem aspectos complementares de seu comportamento. Um sistema quântico pode exibir aspectos corpusculares ou aspectos ondulatórios, dependendo do arranjo experimental, mas não ambos ao mesmo tempo. (BASTOS FILHO, 2003; BOHR, 1935; MENESES, 2008b; PESSOA JR., 2008; SELNER, 2006) – Freire Jr., Olival; Pessoa Jr., Osvaldo; Bromberg, Joan Lisa. Teoria quântica: estudos históricos e implicações culturais (Portuguese Edition) . SciELO – EDUEPB. Edição do Kindle.

“… Em decorrência, Bohr argumentou que nunca se encontrariam experimentos em que estes dois comportamentos diferentes pudessem ser revelados ao mesmo tempo. (BOHR, 1935; FOLSE, 1985; SELNER, 2006) A complementaridade afirma que onda e partícula são conceitos mutuamente exclusivos. Quando um experimento particular mostra um, o outro não está presente. Eles nunca aparecem juntos.” (Freire Jr., Olival; Pessoa Jr., Osvaldo; Bromberg, Joan Lisa. Teoria quântica: estudos históricos e implicações culturais – Portuguese Edition. SciELO – EDUEPB. Edição do Kindle).

“… Assim, se fizermos um experimento no qual fique claramente caracterizada a natureza ondulatória de um objeto quântico, suas características de partícula não irão se manifestar; e vice-versa… …O principio de complementaridade, além de afirmar a dualidade, declarava que quanto mais um dos dois aspectos é realçado, tanto mais o seu complemento é ofuscado.” (Freire Jr., Olival; Pessoa Jr., Osvaldo; Bromberg, Joan Lisa. Teoria quântica: estudos históricos e implicações culturais – Portuguese Edition. SciELO – EDUEPB. Edição do Kindle).

6) Versão homeopática da equação de Schrödinger:

A partir da formulação matemática do cientista austríaco Erwin Schrödinger, as hipóteses de Venturelli idealizam a seguinte representação…

H Ψ = E Ψ

Onde: H = operador clínico ou homeopático da solução; Ψ = função de onda da solução e vetor de estado do soluto; E = observável clínico do soluto.

7) Cálculo integral da função de onda homeopática: ∫ Ψ² dx = 1

A integral de Ψ² com os limites de integração entre menos infinito (- ∞) e mais infinito (∞) mostra que qualquer partícula de soluto na solução homeopática pode ser referida a qualquer ponto do universo, de modo que sejam válidas as ultradiluições, apesar das partículas serem referidas a qualquer ponto do universo pelo registro magnético da água em entrelaçamento quântico.

∫ Ψ² dx = 1

Onde: ∫ = integral cujos limites de integração são menos infinito (- ∞) e mais infinito (∞); Ψ² = quadrado de psi, que tem analogia a f(x) = y, e retrata a probabilidade do soluto ser registrado de algum ponto ou lugar no espaço; dx = diferencial de x, que significa em relação a “x” ou em respeito a “x”; 1 = 100%).

8) A matemática imaginária da mecânica quântica:

A unidade imaginária expressa por i = √-1 ou i² = -1 quando inserida na álgebra linear, da equação de Schrödinger independente do tempo, não condiz com nenhuma realidade física, mas sim com a realidade psíquica. Deste modo, quando um operador autoadjunto leva a um autovalor real, a operação é mental e a realidade é de natureza psicológica, embora o autovalor possa ser de natureza neurológica e visceral. É de se notar, inclusive, que os limites de integração da função de onda tampouco expressam uma grandeza em medição física real, mas apenas imaginária, psíquica, vez que o infinito não é um número, mas sim, uma ideia. Ou seja, a matemática imaginária da mecânica quântica traduz a participação da psique ou do psiquismo na função de onda, psi, Ψ.

A matemática dos números complexos na mecânica quântica representa a abstração de natureza psicológica e a realidade de natureza neurológica, o que indica dois estados alternantes do consciente e dois estados alternantes do inconsciente, no entanto, o conteúdo psicológico e o conteúdo neurológico se entrelaçam quanticamente no estado pré-consciente ou subconsciente. A alternância entre consciente e inconsciente produz a alternância entre partícula e onda, e entre posição e momento, além disso, a alternância manifestada no subconsciente promove conjuntamente a alternância entre imaginação e realidade. De tal sorte que o estado pré-consciente ou subconsciente seja um domínio do princípio vital o qual se propaga pela energia vital.

A imaginação humana pode ser classificada em pelo menos dois grandes grupos, além de outros, quais sejam, a imaginação artística e a imaginação científica, esta e aquela ilustradas muito bem pelas entrevistas com o cientista Richard Feynman, em que o referido físico norte-americano explica o mecanismo da imaginação científica nos vídeos “FUN TO IMAGINE with Richard Feynman” (BBC, 1983) e “The Fantastic Mr Feynman” (dirigido por Christopher Riley em 2013). A imaginação homeopática é médica, ou seja, clínica e científica, o que impacta no observável clínico. O desejo ou a vontade e a autossugestão não pertencem à imaginação homeopática, por isso as ações dos remédios homeopáticos independem desses sentimentos, mas necessitam isto sim, da imaginação médica, a qual esta está condicionada ao conhecimento da física, da química, da biologia e da especialidade. Isso é pitoresco porque em todas as especialidades médicas o conhecimento técnico é indispensável, inclusive e, principalmente, na homeopatia.

9) Espaço vetorial complexo da homeopatia (espaço de Hilbert homeopático):

Seja um espaço vetorial em que por um lado o eixo das abscissas, chamado de “X”, seja o id da teoria de Freud ou o inconsciente relacionado à energia potencial (adormecida) e por outro lado o eixo das ordenadas, chamado de “Y”, seja o superego da teoria de Freud ou o consciente relacionado à energia cinética (desperta) enquanto que o vetor “Ψ” da combinação linear entre “X” e “Y” seja o ego da teoria de Freud ou o self da teoria de Jung.

A força do pensamento, que pode ser chamada de energia mental ou energia do pensamento, é uma força ou energia involuntária que age naturalmente mudando o comportamento de onda e de corpúsculo, dos elétrons e dos íons livres, alternando os estados consciente e inconsciente referente à informação técnica de posição e de momento. A consciência da posição transforma o fenômeno de ondulatório para corpuscular e a consciência do momento transforma o fenômeno de corpuscular para ondulatório, pelo princípio da incerteza e da complementaridade, conforme o princípio da semelhança de Hahnemann e pelo princípio de memória da água de Benveniste, Emoto, Kröplin, Montagnier, Henry e Venturelli.

Na interpretação do Brasil, a função de onda é um vetor de combinação linear entre duas ou mais posições ou entre posição e momento, e etc., podendo ser, portanto, uma combinação linear entre partícula e onda, quer dizer, a função de onda pode agir como uma onda de outra onda, ou uma função de onda de outras ondas ou de outras funções de onda, isso porque ao ser intermediária entre dois estados psíquicos, um consciente e outro inconsciente, a função de onda da interpretação brasileira não se restringe a dois ou mais estados físicos, podendo ser uma combinação linear de duas ou mais grandezas físicas, as quais podem ser corpusculares ou ondulatórias, lembrando da onda piloto proposta pelo americano e brasileiro David Bohm. Neste caso, é razoável que a onda piloto da mecânica bohmiana seja congênere ao ego da teoria de Freud e ao self da teoria de Jung.

10) Mecânica quântica homeopática:

Misturas químicas são dispersões e estas podem ser soluções, coloides e suspensões. O dispersante ou dispergente é a substância que está em maior quantidade e promove a dispersão, ao passo que o disperso é a substância espalhada que se encontra em menor quantidade. As misturas homogêneas apresentam apenas uma fase, enquanto que as misturas heterogêneas possuem mais de uma fase. Nas soluções, o disperso tem dimensões de até um nanômetro; nos coloides, o disperso tem dimensões entre um nanômetro e mil nanômetros ou um micrômetro; nas suspensões, o disperso tem dimensões maiores do que mil nanômetros ou um micrômetro.

Soluções são misturas homogêneas caracterizadas por dispersões monofásicas de um soluto o qual é disperso em um solvente, este que vem a ser o dispersante ou dispergente. A dualidade entre onda e partícula é a manifestação complementar de um sistema disperso (ondulatório) em relação a um sistema não disperso (corpuscular) estando tudo isso em conformidade ao princípio da complementaridade, do físico dinamarquês Niels Bohr, aplicado à homeopatia.

As propriedades quânticas das soluções homeopáticas permitem que as mesmas sejam expressas pelos princípios gerais da mecânica quântica e pelo seu formalismo matemático, particularmente, na manifestação da função de onda.

A ação da gravidade independe do conhecimento sobre os fundamentos de Galileu Galilei (Itália, séc. XVI) e acerca das leis de Newton (Inglaterra, séc. XVII), assim como também não depende da consciência e sequer do desejo ou da vontade humana, mas a mecânica quântica depende do conhecimento humano da física e da química, ademais da consciência, embora não dependa do desejo ou da vontade. A alternância entre o estado consciente e o estado inconsciente de um cientista experimentador resulta na alternância entre partícula e onda, e entre posição e momento. Quando o cientista tem consciência da posição o momento se torna inconsciente, enquanto que, quando o cientista tem consciência do momento a posição vem a ser inconsciente, sendo que a posição é corpuscular e o momento é ondulatório.

Na mecânica quântica da física e da química, a função de onda pode ser considerada um vetor da combinação linear entre dois ou mais estados quânticos, mas na mecânica quântica homeopática, bem como na mecânica quântica da interpretação do Brasil, a função de onda é uma combinação linear entre o estado consciente e o estado inconsciente, podendo ser definida como o estado pré-consciente ou o subconsciente acompanhado de suas ondas cerebrais ou oscilações neurais, ou ainda, como o ego da teoria de Freud (Áustria) ou o self da teoria de Jung (Suíça).

Quando um experimentador tem formação acadêmica científica e estuda a mecânica quântica, observa que o momento de uma partícula é um fenômeno ondulatório e sua posição é um fenômeno corpuscular, deste modo, em conformidade ao princípio da incerteza ou da indeterminação de Heisenberg (Alemanha), quando se verifica a posição de uma partícula o fenômeno deixa de ser ondulatório e se torna corpuscular no colapso da função de onda, isso de acordo com o princípio da complementaridade de Niels Bohr (Dinamarca). No experimento da dupla fenda, quando se examina por qual fenda a partícula passa o fenômeno é corpuscular porque é uma aferição de posição referente à fenda, mas quando não se faz essa verificação o que se constata é o momento o qual é ondulatório. Isso é compatível ao princípio da indeterminação de Heisenberg, bem como ao princípio da complementaridade de Bohr, mas em ambos os casos é requerido um conhecimento, qual seja, da física e da química, bem como uma informação consciente, qual seja, do momento ou da posição.

De modo semelhante, na homeopatia, é necessário um aprendizado das ciências físicas, químicas e biológicas, incluindo a formação médica e filosófica, além do entendimento da mecânica quântica, ressalvadas as variáveis ocultas de Bohm, para que se tenha o melhor exercício profissional, isso sem haver nenhuma participação direta do desejo ou da vontade. Quer dizer, na medicina homeopática se requer um conhecimento amplo, mas também específico, para que sejam obtidos os melhores resultados clínicos de prevenção, promoção e recuperação da saúde.

11) Biocentrismo homeopático:

Sejam os três primeiros princípios do biocentrismo de Lanza: “O que percebemos como realidade é um processo que depende da consciência.” (primeiro princípio). “Nossas percepções interiores e exteriores estão inexoravelmente entrelaçadas; são as duas faces de uma mesma moeda que não se podem separar.” (segundo princípio). “O comportamento das partículas subatômicas – e em definitivo de todas as partículas e objetos – está inexoravelmente ligado a presença de um observador. Sem a presença de um observador consciente, existem, quando muito, em um estado indeterminado de ondas de probabilidade.” (terceiro princípio biocêntrico). Nas hipótese de Venturelli, a função de onda enquanto amplitude da onda de probabilidade é simplesmente uma relação do conhecimento, conforme proposto por David Bohm (USA e Brasil).

Na interpretação do Brasil, pelo vitalismo de Hahnemann, pelos campos mórficos de Sheldrake e pelo biocentrismo de Lanza, a função de onda da sobreposição do estado consciente ao estado inconsciente, ou da superposição entre mente e corpo, vem a ter correspondência ao ego da teoria de Freud ou ao self da teoria de Jung, o que caracterizaria o pré-consciente ou subconsciente das hipóteses de Venturelli, ou ainda, mais amplamente, o princípio vital que designa todas as formas de vida.

Ao inferir na mecânica quântica, o princípio vital da homeopatia, as hipóteses de Venturelli são inspiradas, também, no biocentrismo do cientista norte americano Robert Lanza. Assim, na inferição de um princípio vital na estruturação e na organização iônica e molecular, o biocentrismo homeopático, por extensão, também postula que a vida seja a fonte ordenadora de todas as formas de matéria, tanto de modo direto na matéria viva ou orgânica, quanto de modo indireto na matéria bruta ou mineral, neste caso, notadamente na água.

12) Filosofias da mecânica quântica homeopática:

No campo filosófico, praticamente todos os textos do físico austríaco Fritjof Capra em seu livro “O TAO da Física” (Editora Pensamento – Cultrix, 1985-2013) exerceram enorme influência nas hipóteses de Venturelli… “Os opostos são conceitos abstratos que pertencem ao reino do pensamento; como tal, são relativos. No momento mesmo em que focalizamos nossa atenção num determinado conceito, criamos o seu oposto.”. E logo em seguida a esse texto, Capra exibe o escudo de Niels Bohr com o emblema dos opostos que são complementares.

“Essa noção de equilíbrio dinâmico é essencial à forma pela qual a unidade dos opostos é vivenciada no misticismo oriental. Essa unidade nunca surge como uma identidade estática, mas é sempre uma interação dinâmica entre dois extremos. Esse ponto foi enfatizado mais extensamente pelos sábios chineses em seu simbolismo dos polos arquetípicos yin e yang. Eles denominaram Tao a unidade oculta sob o yin e o yang e o conceberam como um processo que realiza a interação entre os dois polos. ‘Aquilo que faz aparecer agora a escuridão, agora a luz é o Tao’.” – Tudo indicando que o Tao, nos escritos de Fritjof Capra, tenha o mesmo significado de princípio vital nestas hipóteses de Venturelli; porém, anteriormente a essa concepção de dinamismo intrínseco dos opostos, a referida obra “O TAO da Física” diz o seguinte sobre as funções de onda…

“A introdução das ondas de probabilidade resolve, de certa forma, o paradoxo de as partículas serem ondas na medida em que insere esse paradoxo no contexto inteiramente inédito; mas, ao mesmo tempo, dá origem a um outro par de conceitos opostos, ainda mais fundamental: o da existência e da não existência. Esse par de opostos também é transcendido pela realidade atômica. Jamais podemos afirmar que uma partícula atômica exista num determinado lugar; também não podemos afirmar que não exista. Pelo fato de ser um padrão de probabilidade, a partícula tende a existir em diversos lugares, manifestando dessa forma uma estranha modalidade de realidade física entre a existência e a não existência.” – Capra.

“Força e matéria, partículas e ondas, movimento e repouso, existência e não existência estes são alguns dos conceitos opostos ou contraditórios transcendidos na Física moderna. De todos esses pares opostos, o último parece ser o mais fundamental.” Essas abstrações publicadas por Capra remontam às filosofias orientais, tema o qual também pode ser encontrado no livro “Os Mestres do Tao” de Henry Normand (Editora Pensamento, 1988).

A realidade do espaço e do tempo, da posição e do momento, da partícula e da onda, bem como a imaginação dessas grandezas, estão necessariamente vinculadas à vida e ao seu aparelho mental, de modo interdependente, em uma aliança inexorável com a existência e a inexistência, de modo que não haja precedência ou privilégio entre a realidade e a imaginação, em face da importância dessas perspectivas para a manifestação da vida e dos processos vitais, assim como de seus sistemas ecológicos, fisiológicos e farmacológicos. E se essa premissa não for evidente no mundo macroscópico, será no mundo quântico; se não for perceptível na alopatia, será na homeopatia.

Na obra “Dinamização in Vivo”, deste médico, em 2004 (Editora Letramédica – Joinville) esta filosofia de complementaridade entre a existência e a inexistência, foi apresentada da seguinte forma…

“Antes de tudo encontra-se o nada, que a tudo equilibra, assim sendo, entre o tudo e o nada, manifesta-se a essência do equilíbrio – que é quase nada, apenas uma essência.” … “Entre a existência e a inexistência manifesta-se a essência universal, que é a disposição ao equilíbrio estático (nada) e ao equilíbrio dinâmico (tudo).”

OBSERVAÇÃO 3: O autor Fritjof Capra não aparece na bibliografia dos livros deste médico da “Teoria Bioquântica Astroatômica” (Editora Sul das Geraes, 1995) e da “Dinamização in Vivo” (Editora Letramédica, 2004) porque os estudos sobre o “O TAO da Física” (Editora Pensamento – Cultrix, 1985-2013) foram feitos entre 1990 e 1993 no chão de livrarias comerciais e não em bibliotecas, por isso os dados catalográficos não estavam disponíveis entre 1995 e 2004, não tendo sido incluídos até então; mas agora isso está sendo devidamente retificado, embora o livro “Os Mestres do Tao” de Henry Normand (Editora Pensamento, 1988) também tenha sido importante nestas abstrações da complementaridade entre o tudo e o nada, ademais do próprio Niels Bohr.

OBSERVAÇÃO 4: No referido livro “Dinamização in Vivo” (Paiva Venturelli, 2004) este autor apresentou um conteúdo equivocado sobre a evolução taxonômica das espécies, com um método de escalonamento atualmente considerado ultrapassado, além disso, a escala biológica apresentada foi comparada a uma determinada proporcionalidade astroatômica, o que também foi errado, no entanto, essas ideias já foram completamente descartadas por este médico, que adotou noções mais compatíveis com o conhecimento científico atual.

OBSERVAÇÃO 5: Apesar de terem sido abandonadas as definições de evolução biológica escalonada ou verticalizada, em que uma espécie poderia ser mais evoluída que outra, enfim, não obstante a rejeição dessas concepções arcaicas, a ideia de caracterizar os seres humanos, independente de gênero, etnia, cultura, religião, nacionalidade ou de qualquer outra característica física ou moral, em seres pertencentes ao reino ou grupo “Intellectus”, essa abordagem ainda persiste nesta obra no sentido de significar o fenômeno referente ao chamado “efeito do observador consciente”, que está presente na mecânica quântica. Lembrando sempre que toda mulher, homem e qualquer outra pessoa de gênero binário ou não binário, de qualquer origem ou condição sociocultural, melhor dizendo, todo e qualquer ser humano tem e terá sempre a plena capacidade de exercer a intelectualidade referida ao domínio biológico descrito naquele livro e neste trabalho.

13) Hipótese quarkquântica ou antiquântica de Venturelli:

A energia antiquântica foi inferida por este médico, na forma de níveis antiquânticos, no livro “Teoria Bioquântica Astroatômica”, elaborado desde 1990, na Cidade do Rio de Janeiro (RJ), em Petrópolis (RJ) e no Hospital Naval de Ladário (MS), sendo registrado na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (RJ) em 1994, tendo sido publicado pela editora Sul das Gerais, na cidade de Pouso Alegre (MG) em 1995. Todavia, em 1933, o físico austríaco Wolfgang Pauli já havia postulado uma teoria antimaterial da energia, ao demonstrar que um operador autoadjunto, ao observável tempo, implicaria em valores positivos e negativos da energia quântica.

Embora seja interessante observar que antes disso, em 1928, o físico britânico Paul Dirac tenha elaborado uma equação que levou à inferição da existência de pósitrons e, deste modo, da antimatéria, mesmo assim, é de se ressaltar que a ideia da energia antimaterial tenha emergida das demonstrações matemáticas de Pauli.

Ademais, a hipótese antiquântica ou quarkquântica é especialmente inspirada no livro “O Que é Vida?” de Erwin Schrödinger e na interpretação de Copenhague, particularmente no princípio da complementaridade de Niels Bohr e no princípio exclusivo de Wolfgang Pauli, tendo sido relevante também, a ideia de divisibilidade nuclear dos átomos suscitada pela judia Lise Meitner, juntamente com Otto Frisch (ambos austríacos), bem como anteriormente, a estatística de Ludwig Boltzmann sobre a entropia. No mais, vale ressaltar que se trata de um postulado da especialidade elaborada pelo médico alemão Samuel Hahnemann, em 1796, e que foi trazida ao Brasil em 21 de novembro de 1840, com a chega no Rio de Janeiro do médico francês Benoit Jules Mure, atualmente sendo essa data a referência ao dia nacional da Homeopatia.

Os quarks reunidos no centro de um bárion nuclear, relativamente próximos entre si, possuem mais energia cinética do que quando se afastam para a periferia desse bárion, isso devido ao fenômeno da liberdade assintótica, deste modo, os níveis quânticos dos quarks são inversos. Quanto mais próximos entre si e do centro de um bárion nuclear, mais energia possuem os quarks.

Ao se aproximarem do centro do bárion os quarks ganham energia cinética e quando ganham energia cinética se aproximam do centro desse bárion nuclear. Ao se afastarem do centro do bárion nuclear os quarks perdem energia cinética e quando perdem energia cinética se afastam do centro desse bárion, essa é a liberdade assintótica, que caracteriza a inversão dos níveis quânticos em relação à eletrosfera.

As oscilações quânticas aumentam a entropia, mas as oscilações antiquânticas a reduzem. A energia antiquântica é uma propriedade da liberdade assintótica ordenada pela força forte.

Entropia negativa é uma decorrência da atividade da força forte exercida pelos glúons dos bárions nucleares, caracterizando a liberdade assintótica dos quarks. A interação entre dois quarks up, mas também entre dois quarks down e até entre um quark up e um quark down, é regida pela força forte e se comporta como liberdade assintótica, uma disposição antiquântica da energia nuclear dos átomos.

13.1) Entropia negativa:

Em seu livro “O Que é Vida?” Erwin Schrödinger propõe o fenômeno da entropia negativa, no título 6…

“O que é então esse algo tão precioso contido em nosso alimento, e que nos livra da morte? A isso responde-se facilmente. Todo processo, evento, ocorrência – chame como se quiser – numa palavra, tudo o que acontece na Natureza significa um aumento da entropia da parte do mundo onde acontece. Assim, um organismo vivo aumenta continuamente sua entropia – ou, como se poderia dizer, produz entropia positiva – e, assim, tende a se aproximar do perigoso estado de entropia máxima, que é a morte. Só posso me manter distante disso, isto é, vivo, através de um processo contínuo de extrair entropia negativa do ambiente, o que é algo muito proveitoso, como já veremos. Um organismo se alimenta, na verdade, de entropia negativa. Ou, exprimindo o mesmo de modo menos paradoxal, o essencial no metabolismo é que o organismo tenha sucesso em se livrar de toda a entropia que ele não pode deixar de produzir por estar vivo.”

“Como poderíamos expressar em termos da teoria estatística a maravilhosa faculdade do organismo vivo, pela qual ele atrasa o decaimento no equilíbrio termodinâmico (morte)? Dissemos antes: ‘Ele se alimenta de entropia negativa’, como se atraísse um fluxo de entropia negativa para si mesmo, a fim de compensar o aumento de entropia que produz por viver e, assim, manter-se em um nível de entropia estacionário e bem baixo.”

13.2) Força forte e entropia fraca:

Em sendo discreta a magnitude das oscilações dos quarks, a desordem dessas partículas é limitada e a ordem prevalece (utilizando a terminologia de Schrödinger sobre ordem e desordem na definição de entropia). Ou em outras palavras, a restrição da amplitude oscilatória dos quarks restringe também as configurações da estatística térmica ou espacial e temporal de seus microestados.

13.3) Equação da entropia estatística:

Seja a equação do físico austríaco Ludwig Boltzmann:

S = k . ln ω

Onde: S = entropia; k = constante de Boltzmann; ln = log natural = log na base 2,718 (número de Euler); ω = número de microestados.

Ou seja: A entropia é diretamente proporcional ao número de microestados.

A liberdade assintótica da força forte diminui o número de microestados na fórmula de Boltzmann porque restringe as oscilações dos quarks em termos quantitativos, mas não qualitativos, ou seja, os quarks têm oscilação em rotação, vibração ou translação e transição, mas quantitativamente restritas pela força forte. Os estados quânticos dos quarks são menos quantitativos em relação aos estados quânticos dos elétrons, porque estes são consideravelmente mais livres do que aqueles. E isso também se aplica aos estados quânticos dos bárions nucleares, além disso, o spin de um próton é relativamente independente dos spins de seus quarks.

A relação dos quarks com os núcleons é parecida com aquela do guizo com a bola de futebol de pessoas com deficiência visual, ao menos quando os quarks estão mais à superfície desses bárions. Ou seja, o movimento das bolinhas ou sininhos dentro da bola é muito limitado pelo tecido que envolve as pecinhas, assim, há uma independência cinética e dinâmica relativa, quer dizer, a presença de bolinhas ou pecinhas dentro da bola não interfere muito no movimento ou na trajetória da mesma. No entanto, há efeitos ondulatórios biologicamente significativos, por um lado, de ondas sonoras vindas de dentro da bola de futebol, e por outro lado, de ondas eletromagnéticas provenientes do interior dos bárions. Imaginemos agora, uma bola de futebol tradicional com três pequenos chocalhos soltos dentro dela, são os quarks nos estados quânticos mais excitados ou mais energéticos, ao passo que na bola especial são os quarks no estado quântico fundamental. Em ambos os casos, o movimento ou a trajetória da bola não vai sofrer grandes mudanças pela dinâmica de cada quark ou do conjunto dos três quarks.

13.4) Quarks up reduzem mais a entropia:

A força forte é a interação entre partículas de mesma carga elétrica, ou de cargas elétricas de mesmo sinal, sendo que os quarks up têm cargas iguais nos prótons, por isso esses quarks ligados entre si, por glúons, são responsáveis por maior redução da entropia, pois embora os quarks down também tenham cargas iguais nos nêutrons, essas cargas dos quarks down possuem menor intensidade em termos modulares. Ao interagir especialmente entre cargas elétricas iguais, a força forte é tanto maior quanto maiores forem as cargas elétricas iguais entre si.

Ou seja:

Qualquer quark up tem carga elétrica igual a + 2/3 enquanto que qualquer quark down tem carga elétrica igual a – 1/3 (menor em módulo do que a carga do quark up).

Carga do quark up = + 2/3.

Carga do quark down = – 1/3.

Por possuírem cargas maiores, dois quarks up unidos têm maior força forte e menor liberdade do que dois quarks down unidos, assim, os quarks up diminuem mais a entropia biológica em relação aos quarks down.

Em outras palavras:

Os quarks up são os principais redutores da entropia nos sistemas biológicos.

Isso explica a importância do hidrogênio nas reações biológicas, visto que os átomos do elemento hidrogênio possuem o maior número proporcional de quarks up, estando em excesso na maior parte de seus isótopos.

13.5) A força forte da água:

O conteúdo de hidrogênio da água explica sua importância na participação da ressonância hídrica de natureza homeopática e vital.

A natureza quantitativa e qualitativa dos quarks up, nos átomos de hidrogênio que compõem as moléculas de água a tornam a substância mais importante dos organismos vivos, particularmente daqueles com tecidos e órgãos complexos.

A ligação por glúons entre dois quarks up é mais forte do que a mesma ligação entre dois quarks down ou entre um quark up e um quark down, isso explica a diminuição da entropia pelos quarks up porque quanto mais forte a ligação, menor a variação de estados, e microestados, em termos quantitativos e não qualitativos. Assim, a ligação entre dois quarks down também é mais forte do que a ligação por glúons entre um quark up e um quark down, isso porque a força forte atua entre partículas com cargas elétricas de mesmo sinal.

14) Números quânticos e antiquânticos:

Em relação aos números quânticos, os números antiquânticos têm sinais opostos, inclusive os valores modulares podem ser representados por sinais contrários também, quer dizer, uma excentricidade matemática admissível pela natureza da energia antiquântica, ou seja, de uma natureza antimaterial da energia, que é representada por uma matemática heterodoxa.

No título 41-7 ao falar do modelo padrão, o livro de física moderna de Tipler e Mosca cita as teorias da grande unificação e diz que “Em uma destas teorias, os léptons e os quarks são considerados como duas faces de uma única classe de partículas.” Nas hipóteses de Venturelli, os quarks são tidos como léptons porque a maior parte da massa nuclear é atribuída aos glúons, os quais exercem a força forte.

Os números quânticos estão relacionados à ideia de função de onda ou orbital do lépton atômico, quer dizer, a região no espaço onde seja maior a probabilidade do elétron ou do quark serem encontrados, sendo interessante perceber que os orbitais eletrônicos estão na eletrosfera enquanto que os orbitais quarktrônicos estão na quarksfera intrabariônica ou intranucleônica. Em relação aos números quânticos, os números antiquânticos têm sinais opostos, sendo que os estados quânticos e antiquânticos se encontram em sobreposição.

Embora se admita que a rotação de um lépton em um átomo seja uma propriedade intrínseca associada ao número quântico spin, ainda assim, a hipótese antiquântica considera que esse fenômeno de rotação possa receber a influência da energia de ondas cerebrais, não da consciência e do desejo ou da vontade, mas sim de uma faixa de frequência, tal qual no efeito fotoelétrico; daí a observação ter o impacto de promover o colapso da função de onda.

Além das ondas cerebrais, há outras fontes vivas das oscilações eletromagnéticas em frequências extremamente baixas, quer dizer, do espectro do tipo ELF (extremely low frequency – ELF) ou FEB (frequências extremamente baixas – FEB) que estão ente 3 Hz e 30 ou 300 Hz, ou seja, além das oscilações neurais, há também as ondas geradas pela atividade elétrica do coração, igualmente da musculatura lisa e esquelética, como bem lembrou Schrödinger, em seu livro “O Que é Vida?” nas notas do epílogo:

“(i) Meu corpo funciona como um puro mecanismo, de acordo com as Leis da Natureza.

(ii) Ainda assim, sei, por experiência direta incontestável, que comando seus movimentos, dos quais prevejo os efeitos, que podem ser decisivos e extremamente importantes, em cujo caso sinto e assumo por eles total responsabilidade.

A única inferência possível a partir destes dois fatos, imagino, é que eu – eu no sentido mais amplo da palavra, ou seja, toda mente consciente que sempre disse ou sentiu ‘eu’ – sou a pessoa, se é que existe alguma, que controla ‘o movimento dos átomos’, de acordo com as Leis da Natureza.”

14.1) Número quântico principal (n): É a posição do lépton.

É admitido que o número quântico principal, n, ao identificar a posição do lépton (elétron ou quark) seja o tamanho do orbital. Trata dos níveis quânticos e antiquânticos, ou ainda, dos níveis e antiníveis quânticos, os quais se encontram em sobreposição quântica.

14.2) Número quântico secundário ou azimutal (l): É o momento angular orbital do lépton.

O número quântico secundário, l, indica o momento angular orbital do lépton, por isso, define também o formato do orbital. Trata dos subníveis quânticos e antiquânticos, ou ainda, dos subníveis e antissubníveis quânticos, os quais se encontram em superposição quântica.

14.3) Número quântico magnético (ml): É o vetor do momento angular orbital do lépton.

Este número quântico, ml, chamado de magnético, indica a orientação espacial do orbital do lépton atômico. Mais especificamente, é o vetor do momento angular orbital do lépton, ao qual se associa um momento magnético orbital.

14.4) Número quântico spin (s): É o momento angular intrínseco do lépton.

O número quântico de spin, s, define o momento magnético associado à rotação e, de certo modo, também, a oscilação do lépton, tendo sido proposto para os elétrons pelo físico austríaco Wolfgang Pauli, em 1925. De modo mais específico, é o momento angular de giro ou rotação do lépton. É considerado uma propriedade intrínseca do elétron e do quark, mas vejamos o que sugere o estudo da espectroscopia pelo eletromagnetismo em ordem crescente dos comprimentos de onda (decrescente em frequência e energia):

a) Radiação ultravioleta e visível: Transição de estado quântico molecular ou transição eletrônica das moléculas.

b) Radiação infravermelha: Vibração quantizada (e translação em energia contínua) das moléculas.

c) Radiação de micro-ondas: Rotação molecular em energia quantizada.

d) Radiação das ondas de rádio: Rotação quantizada no núcleo atômico, que é uma rotação bariônica ou nucleônica, visto que o núcleo de hidrogênio tem apenas um próton e gira na ressonância magnética nuclear.

e) Radiação de ondas ELF ou FEB (3 Hz a 30 Hz): Rotação leptônica ou spin de elétrons e quarks, ou seja, a radiação de ondas em frequências extremamente baixas (FEB ou ELF) promove o giro dos léptons (quarks e elétrons), mas também qualquer radiação que esteja entre 3.000 Hz e 0,01 Hz pode estar associada ao giro dos léptons.

Explicação do item “e”: Pelo princípio da “incerteza absoluta” elaborado por este médico, Paiva Venturelli, em 1995, no livro “Teoria Bioquântica Astroatômica” (Editora Sul das Geraes – Pouso Alegre) elétrons e quarks compartilham os mesmos campos magnéticos, por isso os momentos magnéticos dos elétrons são muito maiores que os momentos magnéticos nucleares, porém, quando considerados isoladamente, ou exclusivamente, os momentos magnéticos de cada lépton é muito menor.

Princípio da incerteza absoluta (Paiva Venturelli, 1995): “No estado interdimensional (sobreposição) não se pode determinar simultaneamente a velocidade (momento) de uma partícula eletrosférica, seu caráter elétrico e sua posição e movimento vetorial, em relação ao núcleo, de tal modo que para a definição de uma dessas grandezas, haja a indefinição das demais.” (Teoria Bioquântica Astroatômica, páginas 58 e 59). Quer dizer, “os léptons e os quarks são considerados como duas faces de uma única classe de partículas.” (Tipler e Mosca).

14.5) Número quântico magnético de spin (ms): É o magnetismo da rotação do lépton (o vetor do momento angular intrínseco do lépton).

Este número quântico, ms, chamado de magnético do spin, indica a orientação espacial da rotação corpuscular no orbital do lépton atômico. Mais especificamente, é o vetor do momento angular de giro ou rotação do lépton, ao qual está associado um momento magnético intrínseco.

15) Função de onda da homeopatia quântica:

Referência bibliográfica em: Smart Tech Content, StudioD21; Rodrigues, Diego. MANUAL DA COMPUTAÇÃO QUÂNTICA: Introdução, Fundamentos e Aplicações Práticas (Quick Learn Series Livro 51) (Portuguese Edition) (p. 24, 28 e 29). Edição do Kindle. / Neto, Manoel Ferreira Borges. Informação Quântica (Portuguese Edition) (p. 87 a 89). Editora Appris. Edição do Kindle. / Romero Pérez, Alejandro . Información Cuántica: Una Introducción. Adentrándonos en el fascinante mundo de la mecánica cuántica, donde la información se convierte en un recurso fundamental … comprender el universo (Spanish Edition) (p. 29). Edição do Kindle.

As hipóteses de Venturelli estabelecem um paralelo entre a grandeza do qubit e a grandeza da função de onda homeopática.

Pela interpretação do Brasil, a sobreposição que caracteriza a função de onda da homeopatia quântica é representada matematicamente em uma combinação linear de dois estados quânticos, conforme a seguir…

|ψ⟩ = α|0⟩ + β|1⟩

Onde: |ψ⟩ = função de onda da solução; |0⟩ = vetor de estado do solvente; |1⟩ = vetor de estado do soluto; α e β = números complexos dos escalares (são os coeficiente que representam as amplitudes de probabilidade dos respectivos estados quânticos).

A probabilidade de encontrar a função de onda homeopática no estado |0⟩ ou |1⟩ é dada por |α|² e |β|², sendo que a condição de normalização implica em…

|α|² + |β|² = 1.

16) Resumo das fórmulas:

As fórmulas da interpretação do Brasil são as equações e as analogias entre a mecânica quântica ou a informática quântica e a homeopatia.

16.1) Versão homeopática da equação de Schrödinger:

É a representação da equação de autovalores e autovetores pela função de onda da homeopatia quântica.

H Ψ = E Ψ

Onde: H = operador clínico ou homeopático da solução; Ψ = função de onda da solução e vetor de estado do soluto; E = observável clínico do soluto.

16.2) Versão homeopática da função de onda do qubit:

É a representação do bit quântico pela função de onda homeopática.

|ψ⟩ = α|0⟩ + β|1⟩

Onde: |ψ⟩ = função de onda da solução; |0⟩ = vetor de estado do solvente; |1⟩ = vetor de estado do soluto; α e β = números complexos dos escalares (são os coeficiente que representam as amplitudes de probabilidade dos respectivos estados quânticos).

17) Princípio da incerteza de Heisenberg:

Pela referência bibliográfica em Lisbôa, Adriana do Rocio Lopes Steklain. Introdução à mecânica quântica (Portuguese Edition) (p. 107). Editora Intersaberes. Edição do Kindle. / Paz, Gicélia. Física Quântica : Desvendando os Mistérios do Universo em Escala Microscópica (Portuguese Edition) (p. 16). Edição do Kindle.

“Na mecânica quântica, não conseguimos determinar com precisão, por meio de uma experiência, a posição e o momento no mesmo instante para um elétron…”

Matematicamente, esse princípio é representado assim:

Δx × Δp ≥ h / 4π ≥ ħ / 2

Onde:

Δx = incerteza de posição; Δp = incerteza de momento; ħ = constante de Planck dividida por 2π.

É fácil perceber que a incerteza na posição e a incerteza no momento são inversamente proporcionais entre si.

Seja o que diz Rafael Chaves (referência bibliográfica em Chaves, Rafael. Incerteza quântica: Os mistérios de uma teoria e a nova era da informação (Portuguese Edition) (p. 79). Zahar. Edição do Kindle.):

“Voltemos agora ao princípio de incerteza de Heisenberg. Em sua versão mais famosa, esse princípio implica que o produto da incerteza da posição e do momento de uma partícula nunca pode ser zero, e de fato ele sempre tem que ser maior do que h⁄2π, a constante de Planck dividida por duas vezes o valor da constante matemática π. Nunca podemos obter com precisão absoluta a posição e a velocidade de uma partícula. Se a precisão em uma das quantidades for perfeita, teremos completa incerteza sobre a outra.”

Ou o que diz Alberto Reis (referência bibliográfica em Corrêa dos Reis, Alberto. Partículas para todos (Portuguese Edition) (pp. 101-102). Edição do Kindle.):

“Heisenberg também é conhecido por formular outro princípio fundamental da teoria quântica: o Princípio de Incerteza. Esse princípio estabelece a impossibilidade de se determinar, ao mesmo tempo e com precisão infinita, certos pares de quantidades, como, por exemplo, a posição de um elétron e o seu momento linear. A Física, como toda Ciência, é baseada na experimentação, na observação sistemática. Observar significa realizar algum tipo de medida, o que implica inevitavelmente interagir de alguma forma com o sistema a ser observado. Por mais delicado que seja o processo de medida, ele sempre interferirá com o sistema estudado. Os efeitos da ação do observador são irrelevantes em sistemas macroscópicos, mas no caso de partículas subatômicas, qualquer forma de medida causa uma perturbação inevitável, e esse fato impõe limitações incontornáveis à capacidade de observação, independente da tecnologia utilizada.”

Isso significa que no mundo quântico, quando se está consciente da posição não se está consciente do momento, ou seja, quando se tem consciência da posição o momento é inconsciente, e vice-versa. Quando o momento é consciente, a posição é inconsciente.

Sabe-se que as partículas se propagam enquanto momento e se detectam enquanto partículas. Por isso, por um lado, quando se observa o momento o fenômeno é ondulatório, por outro lado, quando se observa a posição o fenômeno é corpuscular. Trata-se da alternância entre consciente e inconsciente do próprio observador.

18) Organon de Hahnemann:

Sejam alguns parágrafos do livro Organon da arte de curar, de Samuel Hahanemann, cuja primeira edição foi publicada em 1810 e a sexta, e última edição, em 1921:

§ 9: “No estado de saúde do indivíduo reina, de modo absoluto, a força vital imaterial (autocrática) que anima o corpo material (organismo) de modo dinâmico, mantendo todas as suas partes em processo vital admiravelmente harmônico em suas sensações e funções, de maneira que nosso espírito racional que nele habita, possa servir-se livremente desse instrumento vivo e sadio para o mais elevado objetivo de nossa existência.”

§ 10: “… Somente o ser imaterial (princípio vital) que anima o organismo no estado saudável ou doente lhe confere toda a sensação e estimula suas funções vitais.”

§ 11: “O que é influência dinâmica, força dinâmica? Percebemos que a nossa Terra, por uma força secreta e invisível faz girar sua Lua em 28 dias e algumas horas e como, por sua vez a Lua, alternadamente, em horas fixas faz subir nossos mares do norte nas marés cheias e durante as mesmas horas novamente faz descer nas marés baixas (sem contar algumas diferenças por ocasião da Lua cheia e da lua nova)… … assemelhando-se à força de um imã quando atrai poderosamente um pedaço de ferro ou aço que esteja próximo.”

§ 16: “… os medicamentos podem restabelecer a saúde e a harmonia vital e, de fato, as restabelecem, somente através do efeito dinâmico sobre o princípio vital…”

§ 22 (nota): “… Por outro lado, conclui-se que, para a totalidade dos sintomas da doença a ser curada deve ser procurado o medicamento que evidenciou a maior tendência a produzir sintomas semelhantes ou contrários…” (E digo eu, semelhantes ou contrários no sentido de estarem na mesma direção, ou seja, no mesmo sentido ou em sentido contrário, mas na mesma direção, e não em direções diferentes como na alopatia).

§ 26: “… Uma afecção dinâmica mais fraca é extinta de modo duradouro no organismo vivo por outra mais forte, quando esta (embora de espécie diferente) seja muito semelhante àquela em suas manifestações…”

§ 78: “As verdadeiras doenças crônicas naturais são aquelas provenientes de um miasma crônico… …pois a constituição física mais robusta, o mais regrado modo de vida e a força vital de maior energia não têm condições de superá-las.”

§ 269: “… Mas há uma lei na natureza pela qual as mudanças fisiológicas e patogenéticas ocorrem no organismo vivo, por meio de forças capazes de alterar a matéria crua dos meios medicamentosos, pela trituração ou pela sucussão, porém, com a condição de interpor um veículo não medicamentoso (indiferente) em certas proporções.”

§ 269 (nota): “… Observa-se a mesma coisa numa barra de ferro e um bastão de aço na qual não se pode ignorar um vestígio adormecido da força magnética latente… …da mesma forma, a trituração de uma droga e a sucussão de sua diluição (dinamização, potenciação) desenvolverá sua força medicamentosa latente e a manifestará cada vez mais, desmaterializando mais a própria matéria, se é que se pode falar desse modo.”

19) Vitalismo homeopático:

Samuel Hahnemann no século 19 adotou a concepção ternária de Paul Joseph Barthez do século 18, em subdividir o ser humano em corpo, alma pensante e princípio vital; ou seja, por alma pode ser entendida a mente, especialmente a psique consciente. Neste sendo, o princípio vital vem a ser a unidade essencial do ser vivo, uma espécie de ponte unificadora entre a matéria corporal e o psiquismo abstrato da consciência.

a) Matéria corporal: É o corpo, o organismo constituído das moléculas de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo e enxofre, do acrônimo CHONPS, além do metaloma, este que é constituído pelos elementos traços e microtraços correspondentes ao metabolismo dos micronutrientes. Quer dizer, a matéria corporal é o aparato orgânico da vida, que é relativamente autônomo.

b) Alma pensante: É a mente, o psiquismo da abstração dos pensamentos racionais e dos sonhos, mas principalmente o aparato psíquico da manifestação do consciente, ou seja, aquilo que Hahnemann definiu como sendo o “espírito racional”.

c) Princípio vital: É a unidade intermediária que permeia o corpo e a mente, a essência vital que exerce influência no metabolismo orgânico e na expressão das funções psíquicas conscientes e inconscientes da vida.

20) A questão da consciência na mecânica quântica homeopática:

Segundo o “Livro da Psicologia” (Collin, Benson e Ginsburg) no título “Sabemos o significado de ‘consciência’ contanto que ninguém nos peça para defini-lo”:

“1641 René Descartes define a consciência de si como a habilidade de pensar.”

No título “Memória”…

“Na verdade, a maior parte de nossa memória armazenada está fora de nossa consciência até que seja necessária. Quando há necessidade, essa informação passa pelo processo de recuperação, permitindo que a memória armazenada seja trazida para a nossa consciência.”

O conhecimento adquirido pela formação profissional e pelos estudos da educação continuada fica armazenado no pré-consciente, o qual pode ser chamado também de subconsciente, que é parte integrante do consciente e do inconsciente, portanto, a função de onda na mecânica quântica homeopática está em função do consciente e do inconsciente, este que surgiu na teoria de Freud, mas também está em função do consciente e do inconsciente coletivo da teoria de Jung.

A homeopatia sempre foi um fantasma científico, e a homeopatia quântica insere na medicina a ideia das “ações fantasmagóricas à distância”, sendo que a expressão entre aspas é uma referência à citação do célebre cientista judeu alemão, Albert Einstein, que versa sobre o fenômeno das influências previsto por Niels Bohr e pela interpretação de Copenhague.

A obra “O enigma Quântico” de Bruce Rosenblum e Fred Kuttnner questiona “se existe uma ‘mente’ que seja diferente do cérebro físico”, e “como ela se comunica com o cérebro?” afirmando que “Esse mistério faz lembrar a conexão de dois objetos quanticamente emaranhados entre si – por meio daquilo que Einstein chamou de ‘ações fantasmagóricas’ e Bohr de ‘influências’.”

De outra forma, a representação de Venturelli pode ser descrita a seguir…

Seja um espaço vetorial em que por um lado o eixo das abscissas, chamado de “X”, seja o inconsciente enquanto que o eixo das ordenadas, chamado de “Y”, seja o consciente, assim, o vetor “Ψ” da combinação linear entre “X” e “Y” poderá ser o ego da teoria de Freud, o self da teoria de Jung e, ainda, ambos sobrepostos, ou definido simplesmente em pré-consciente o qual pode ser chamado também de subconsciente, mas desde que seja a sede do conhecimento, incluindo o acervo pessoal da informação científica.

Diante desse gráfico cartesiano (de René Descartes, da França) que constitui um espaço vetorial, pois o conjunto de funções quadrado integráveis vem a ser um espaço vetorial, imperativo se faz diferenciar consciente de conhecimento, vez que conhecimento é um estado de agregação da informação pertencente ao pré-consciente e não ao consciente (segundo Paul Kleinman, em seu livro publicado nos Estados Unidos da América – USA).

Pelas hipóteses de Venturelli da interpretação do Brasil, a informação imediata está vinculada ao consciente, tal qual uma derivada do conhecimento, mas o conjunto de informações, ou seja, o cabedal completo de dados, é uma integral ligada ao inconsciente e ao pré-consciente… A informação consciente tem uma taxa de variação instantânea e é uma derivada do conhecimento subconsciente integral. No caso da homeopatia quântica, e nos demais casos profissionais, neste ponto a consciência tem o significado de informação técnica, artística ou científica consciente, relativa à instrução e ao treinamento, ou ao preparo e à aptidão, mas não necessariamente significa a consciência ética ou moral.

Uma vez que se tenha o conhecimento da física e da química, ou seja, a coleção da informação científica sediada no subconsciente, isto posto, a consciência da posição de uma partícula quântica implica no fenômeno corpuscular e a consciência do momento dessa partícula implica no fenômeno ondulatório, ambos sendo mutuamente excludentes, mas complementares, de acordo com o princípio da complementaridade de Bohr, da interpretação de Copenhague. Quando se está consciente do corpúsculo a onda é inconsciente e quando se está consciente da onda o corpúsculo é inconsciente.

E interessante notar que o ego da teoria de Freud é compatível com a ideia de subconsciente ou pré-consciente da representação de Venturelli, enquanto que o self da teoria de Jung é o principal arquétipo do inconsciente coletivo, o que sugere que a superposição do ego ao self seja a sobreposição do subconsciente ou pré-consciente pessoal ao inconsciente coletivo, ou mais especificamente, ao subconsciente coletivo. Na interpretação do Brasil, então, o self da teoria de Jung se enquadra mais no subconsciente coletivo do que no inconsciente coletivo.

21) Informação quântica em estado “meta” da água:

A disposição molecular de resultante magnética da água em “orto”, “meta” e “para” promove um sistema binário de registro em bit quântico, ou qubit, à semelhança dos computadores quânticos, com a disposição “meta” sendo o estado de sobreposição, em que esse sistema binário vem a ser o registro magnético de memória da água em relação às partículas de soluto previamente diluídas. A água está em entrelaçamento quântico de sobreposição ao soluto, portanto, a solução diluída está em superposição à solução concentrada. Ou seja, a solução diluída é o metaestado de memória da água, enquanto que a solução concentrada pode ser tanto um ortoestado quanto um paraestado de memória da água. Quando o soluto é mergulhado no solvente e ambos são agitados pelas sucussões das dinamizações homeopáticas, ou entram em fase de ressonância com a interação da água ao neuropsiquismo do médico, estes já ressonantes entre si, a função de onda da solução é o estado meta-aquátco, o qual este é uma função de onda que pode colapsar no sentido do estado ortoaquático ou para-aquático.

Antes de ocorrer o colapso da função de onda, a informação quântica que é transmitida pela memória da água fica suspensa, quer dizer, em um estado sobreposto de vários estados ao longo de um sistema de entrelaçamento interpessoal, este que é o emaranhamento quântico entre o médico, o paciente e o pessoal da farmácia. De outro modo, após o rompimento do estado entrelaçado o princípio ativo se precipita no organismo do paciente e a informação quântica se define em observável clínico.

Quer dizer, a função de onda da homeopatia é a função de onda da solução homeopática, a qual envolve o soluto e o solvente, porém, o estado concentrado e o estado diluído se encontram em sobreposição no estado meta-aquático, ou em outras palavras, o estado “meta” da água é a função de onda da solução, enquanto que o vetor de estado do soluto possa ser um estado ortoaquático ou para-aquático, simplesmente porque a manifestação do princípio ativo é tão somente virtual, pelo menos nas ultradiluições, apesar de resultar em um observável clínico desse vetor memorizado em código binário, em que esses estados orto, meta e para são resultantes magnéticas.

A dualidade entre onda e partícula é a manifestação complementar de um sistema disperso (ondulatório) em relação a um sistema não disperso (corpuscular) estando tudo isso em conformidade ao princípio da complementaridade, do físico dinamarquês Niels Bohr, aplicado à homeopatia pela equação de Schrödinger. Ou seja, a onda tem analogia à dispersão, enquanto que a partícula tem analogia ao soluto não disperso, i. é, ao corpúsculo. A função de onda da homeopatia é a sobreposição de estados do princípio ativo, que está simultaneamente diluído ou disperso e concentrado ou precipitado. Então, no colapso da função de onda, o princípio ativo se define em partícula ou em onda referida ao organismo tratado.

As resultantes magnéticas também podem ser explicadas pelo princípio da complementaridade de Bohr (Niels Bohr; Vera Ribeiro. Física atômica e conhecimento humano (Portuguese Edition) (Locais do Kindle 1920-1924). Contraponto. Edição do Kindle.)…

“O caráter complementar da descrição quântica expressa-se claramente quando se explicam a composição e as reações dos sistemas atômicos. As regularidades referentes aos estados energéticos dos átomos e moléculas, responsáveis pelos espectros característicos dos elementos e pelas valências das combinações químicas, só aparecem em circunstâncias em que se exclui o controle das posições dos elétrons dentro do átomo e da molécula. Nesse contexto, é interessante notar que a aplicação fecunda de fórmulas estruturais na química baseia-se exclusivamente no fato de que os núcleos atômicos são muito mais pesados que os elétrons. Entretanto, no que diz respeito à estabilidade e às transmutações dos próprios núcleos atômicos, as características quânticas tornam a ser decisivas. Somente numa descrição complementar que transcenda o âmbito da concepção mecânica da natureza é possível encontrar espaço para as regularidades fundamentais que respondem pelas propriedades das substâncias de que se compõem nossos instrumentos e nossos corpos.”

Nas hipóteses de Venturelli, pela equação de Schrödinger, o operador linear é a representação da psique, ou seja, da totalidade psíquica que atua na transformação da sobreposição entre os estados consciente e inconsciente, que significa o estado de superposição equivalente ao subconsciente, o qual estado sobreposto tem correspondência metapsíquica, no que, portanto, esta superposição pode ser chamada de função de onda metapsíquica, ou senão, de estado metapsíquico. Por outro lado, o observável físico é o coeficiente escalar dos estados alternantes de ortopsiquismo e de parapsiquismo, sendo que o estado ortopsíquico é consciente e o estado parapsíquico é inconsciente, e ainda, o lado esquerdo da equação sendo psicológico e o lado direito sendo neurológico.

22) Quantização da energia vital:

A energia vital atuante na homeopatia é uma energia de baixa entropia, portanto, sua quantização pressupõe baixos valores. O objetivo de quantizar a energia vital é simplificar as unidades de medida dessa modalidade de energia, pois seus valores são muito diferentes daqueles de outras formas de energia, além disso, objetiva também uma facilidade de aferição em virtude da equivalência de cada unidade de energia vital com cada unidade de frequência das ondas eletromagnéticas, no sistema internacional de unidades (SI). É relevante notar que essas frequências do eletromagnetismo associado à rotação dos léptons são extremamente baixas porque o momento inercial dessas subpartículas é extremamente pequeno. Assim, a energia vital pode ser definida em aquarius, aq, de modo que cada unidade de hertz corresponda a uma unidade de energia vital, em aquarius, por alusão à água e sua memória.

Outra diferença importante entre a unidade energética em aq e as demais unidades energéticas, vem a ser o fato de que a unidade aquarius inclui mais energia do que entropia, pois os sistemas biológicos se valem da água com o propósito de reduzir a entropia de seus processamentos metabólicos, a fim de haver o máximo aproveitamento funcional, sem prejuízo estrutural, o que se compara com o que seria ou deveria ser a ergonomia trabalhista nos tempos atuais.

Em outras palavras, a energia vital tem diferenças quantitativas e qualitativas em relação às outras categorias de energia, em virtude de sua equivalência às unidades de frequência eletromagnética, mas também por sua intimidade com a água e pela sua pureza no sentido de ser mais energia do que entropia.

Seja a equação…

 E = h f

 … A constante de Planck terá o valor da energia vital na unidade de um aquarius multiplicado pela unidade de tempo em segundo: 

h = 1 aq s

Onde: E = Energia vital quantizada; h = constante de Planck = 1 aq s; f = frequência de onda eletromagnética cerebral ou muscular lisa e estriada. 

Ou ainda: 

ΔE = h f 

Onde: ΔE = variação da energia quantizada; h = constante de Planck = 1 aq s; f = frequência de onda eletromagnética quantizada.

A energia vital varia entre 0,01 aq e 1.000 aq, o que se situa na faixa das ondas eletromagnéticas em frequências abaixo das ondas de rádio, sendo que o menor valor dessa quantização energética é um centésimo da unidade de grandeza, a qual se chama aquarius, pela importância da água em todos os processos e fenômenos biológicos.

23) Neuropsicologia da homeopatia quântica:

A energia vital na homeopatia quântica pela interpretação do Brasil é essencialmente neuropsicológica, sendo classificada em três grupos a seguir…

a) Neuropsicologia complexa: O aparato psicológico é imaginário enquanto que o aparato neurológico é real.

b) Neuropsicologia dual (da dualidade entre partícula e onda): A alternância entre o estado consciente e o estado inconsciente gera a alternância entre partícula e onda, sendo que a consciência da grandeza de posição leva ao caráter corpuscular do fenômeno, enquanto que a consciência da grandeza de momento leva ao caráter ondulatório do fenômeno.

c) Neuropsicologia funcional (da função de onda): O estado pré-consciente ou subconsciente é integrante do aparelho psicológico e do aparelho neurológico. Ademais, além do estado subconsciente ou pré-consciente sobrepor os aparatos da psicologia e da neurologia, também sobrepõe os estados consciente e inconsciente. A função neuropsicológica proveniente do subconsciente exerce influência em todo o organismo, de tal monta que as principais atividades elétricas e, por extensão, magnéticas do organismo estejam em sintonia com esta função de onda, no que se pode atribuir à energia vital algumas das propriedades que originariamente seriam exclusivas da mentalidade humana.

O espaço pode ser real ou imaginário, o tempo também pode ser real ou imaginário, tal qual a entidade quântica possa ser corpuscular ou ondulatória e estar em uma ou outra posição, ou em um ou outro momento, contudo, a função de onda é real e imaginária porque entremeia o que existe e inexiste no tempo e no espaço. Se por um lado a dualidade entre partícula e onda é a dualidade entre consciente e inconsciente, por outro lado a dualidade entre existência e inexistência se torna a dualidade entre real e imaginário, ambos tendo a mesma importância na vida.

“No Universo há a dimensão e a antidimensão, a matéria e a antimatéria, a vida e a morte, o macho e a fêmea, o claro e o escuro, o preto e o branco, o açúcar e o sal, o bem e o mal, as partículas e as antipartículas, as positivas e as negativas, e no entanto, tudo busca o equilíbrio.” (Venturelli, Paiva. – Dinamização in Vivo. Joinville – SC, Editora Letra Médica, 2004. p. 46).

A existência é real e a inexistência é imaginária, mas a vida se vale de ambas; a realidade é de natureza neurológica, a imaginação é de natureza psicológica e as duas são de natureza vital.

Seja a função de onda da solução homeopática:

|ψ⟩ = α|0⟩ + β|1⟩

Onde: |ψ⟩ = função de onda da solução; |0⟩ = vetor de estado do solvente; |1⟩ = vetor de estado do soluto; α e β = números complexos dos escalares (são os coeficiente que representam as amplitudes de probabilidade dos respectivos estados quânticos).

α e β ∈ C

Onde: C = conjunto dos números complexos, tal que…

c = x + y

Onde: c = número complexo (por exemplo, α e β); x = número real; y = número imaginário, sendo que pelo plano de Argand-Gauss, ou plano complexo, o valor de x se encontra no eixo das abscissas e o valor de y se encontra no eixo das ordenadas.

É interessante saber que, de forma mais precisa ou ortodoxa um número imaginário é um número mais elaborado que só “y”, na verdade, é um número complexo cuja parte real seja igual a zero, sendo da forma “x + yi”, onde “x” é um número real, “y” é um coeficiente, “i” vem a ser a unidade imaginária (i² = -1 ou i = √-1) e “yi” é o número imaginário propriamente dito.

Um número complexo também é usualmente escrito na seguinte forma…

z = a + bi

Onde: z = número complexo; a = número real; b = coeficiente da unidade imaginária; i = unidade imaginária; bi = número imaginário.

24) Resumo: 

Assim como na mecânica quântica há uma dualidade entre partícula e onda, na qual os estados quânticos podem estar em superposição, da mesma forma na homeopatia o princípio ativo pode ser encontrado como um soluto particular ou uma onda na solução.

Nestas hipóteses de Venturelli, a equação da função de onda se aplica à solução homeopática, que entrelaça o soluto e o solvente no chamado emaranhamento quântico, de tal forma que a solução seja a função de onda do solvente e do soluto, ao passo que o observável do vetor de estado seja o princípio ativo no organismo tratado. Nestes postulados, o efeito do observador é mais amplamente considerado em um efeito da energia vital, que independe da vontade ou da consciência, sendo exercido de modo automático na presença de algum sinal vital, seja mental ou corporal, resultando no colapso da função de onda e manifestando a ação medicinal do princípio ativo.

Equação de Schrödinger na versão homeopática:

H Ψ = E Ψ

Onde: H = operador de solução homeopática ou operador clínico, Ψ = função de onda de solução ou função de onda homeopática e vetor de estado de soluto, E = observável clínico de soluto.

Função de onda da homeopatia quântica:

|ψ⟩ = α|0⟩ + β|1⟩

Onde: |ψ⟩ = função de onda da solução; |0⟩ = vetor de estado do solvente; |1⟩ = vetor de estado do soluto; α e β = números complexos dos escalares (são os coeficiente que representam as amplitudes de probabilidade dos respectivos estados quânticos).

A probabilidade de encontrar a função de onda homeopática no estado |0⟩ ou |1⟩ é dada por |α|² e |β|², sendo que a condição de normalização implica em…

|α|² + |β|² = 1.

25) Summary:

Just as in quantum mechanics there is a duality between particle and wave, in which quantum states can be in superposition, in the same way in homeopathy the active principle can be found as a particular solute or a wave in the solution.

In Venturelli’s hypothesis, the wave function equation applies to the homeopathic solution, which intertwines the solute and the solvent in the so called quantum entanglement, in such a way that the solution is the solvent and solute wave function, while the observable of the state vector is the active ingredient in the treated organism. In this postulate, the observer effect is more widely considered to be an effect of vital energy, which is independent of will or consciousness, being exerted automatically in the presence of some vital sign, whether mental or bodily, resulting in the wave function collapse and manifesting the medicinal action of the active ingredient.

Homeopathic Schrödinger Equation:

H Ψ = E Ψ

Where: H = homeopathic solution operator or clinical operator, Ψ = solution wave function or homeopathic wave function and solute state vector, E = solute clinical observable.

Homeopathic version of the qubit wave function:

|ψ⟩ = α|0⟩ + β|1⟩

Where: |ψ⟩ = solution wave function; |0⟩ = solvent state vector; |1⟩ = solute state
vector; α and β = complex numbers of the scalars.

The quantum probability of finding the homeopathic wave function in the state |0⟩ or |1⟩ is given by |α|² and |β|², with the normalization condition implying…

|α|² + |β|² = 1.

Dr. Paulo Venturelli