Equação

Parte 1: Equação da Função de Onda pela Hipótese de Venturelli

A interpretação de Copenhague não foi inteiramente aceita pelo autor da equação da função de onda, que usou até de uma piada para refutá-la, qual seja, o “gato de Schrödinger”, que deveria se chamar a “piada de Schrödinger”, ou ainda, a “piada do gato de Schrödinger”. No entanto, esta reinterpretação adota aqueles mesmos princípios do instituto Niels Bohr no entendimento da mesma equação.

A equação de Schrödinger independente do tempo é aplicável a sistemas minerais e biológicos, sendo importante na homeopatia e na medicina integrativa, definindo a equação de onda da homeopatia ou equação homeopática da função de onda.

A hipótese de Venturelli é o postulado de que o princípio vital possa ser explicado cientificamente, pela física e pela química, e que possa explicar o mecanismo de ação da homeopatia pela mecânica quântica, neste caso, através da equação de Schrödinger.

A equação de Schrödinger (ou equação da função de onda) pela hipótese de Venturelli, ou ainda, equação de onda da homeopatia, então, é manifestação matemática do princípio vital na ciência homeopática da medicina natural, em que a essência vital seja o operador linear do psiquismo e da matéria corporal.

Assim, pelo princípio da complementaridade, tem-se que no equilíbrio dinâmico entre corpo e mente, comparável à isomeria química, a mente é um tautômero, o corpo é outro tautômero e o princípio vital é a tautomeria em si, sendo, portanto, de natureza tautomaterial.

1) Vitalismo:

Pode-se dizer que vitalismo seja o estudo das manifestações do princípio vital ou da energia vital, e que princípio vital seja a propriedade que os organismos vivos têm de converter energia física e química em energia biológica.

O médico alemão Samuel Hahnemann, no século 19, adotou a concepção ternária de Paul Joseph Barthez do século 18, em subdividir o ser humano em corpo, alma pensante e princípio vital; ou seja, por alma deve ser entendida a mente, a psique. Neste sentido, o princípio vital vem a ser a unidade essencial do ser vivo, uma espécie de ponte unificadora entre a matéria corporal e o psiquismo abstrato.

1.1) Matéria corporal: É o corpo, o organismo constituído das moléculas de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo e enxofre, do acrônimo CHONPS, além do metaloma, este que é constituído pelos elementos traços e microtraços correspondentes ao metabolismo dos micronutrientes.

1.2) Alma pensante: É a mente, o psiquismo da abstração dos pensamentos racionais e dos sonhos, o aparato psíquico da manifestação do consciente e do inconsciente.

1.3) Princípio vital: É a unidade intermediária que permeia o corpo e a mente, a essência vital que exerce influência no metabolismo orgânico e na expressão das funções psíquicas conscientes e inconscientes.

Não sendo matéria, mas estando em equilíbrio dinâmico entre o corpo e a mente, esta hipótese de Venturelli trata do princípio vital como sendo uma tautomeria da matéria viva corporal e mental, por isso, uma tautomatéria.

O vitalismo do médico francês Barthez foi publicado pela primeira vez em 1778, porém, posteriormente a isso, em 1807, o químico sueco J.J. Berzelius desenvolveu a teoria da força vital na qual as substâncias orgânicas só podem ser produzidas por organismos dotados de vida. Já em 1828, o químico alemão Friedrich Wöhler sintetizou ureia em laboratório o que derrubou a teoria da força vital.

Embora se reconheça que a síntese de Wöhler tenha desmantelado o vitalismo de Berzelius e, por extensão, também o vitalismo de Barthez, é interessante perceber que até a presente data não se conseguiu sintetizar, a partir de matéria inorgânica, nenhuma substância orgânica com movimentação espontânea, o que isso mostra que o vitalismo não caiu por terra.

2) Dispersões:

Misturas químicas são dispersões e estas podem ser soluções, coloides e suspensões. O dispersante ou dispergente é a substância que está em maior quantidade e promove a dispersão, ao passo que o disperso é a substância espalhada que se encontra em menor quantidade.

As misturas homogêneas apresentam apenas uma fase, enquanto que as misturas heterogêneas possuem mais de uma fase.

2.1) Soluções: São misturas homogêneas. Nas soluções, o disperso apresenta dimensões de até um nanômetro ou dez angstroms (até 1 nm ou 10 Å) o que significa que as soluções são sistemas quânticos, isso porque são átomos ou íons, ou ainda, pequenas moléculas dispersas. Deste modo, o soluto e o solvente apresentam propriedades quânticas na solução, tais como sobreposição de estados e entrelaçamento, estando sujeitos ao colapso da função de onda, em determinadas condições.

2.2) Coloides: Estão na transição entre misturas homogêneas e heterogêneas. Quando a substância dispersa apresenta dimensões entre um nanômetro e mil nanômetros ou um micrômetro (de 1 nm até 1.000 nm ou 1 μm) as dispersões são misturas heterogêneas e apresentam propriedades intermediárias entre sistemas quânticos e sistemas gravitacionais, podendo ser do tipo aerossol, espuma, emulsão e sol ou gel.

2.3) Suspensões: São misturas heterogêneas cujos dispersos apresentam dimensões maiores do que mil nanômetros ou um micrômetro (> 1.000 nm ou 1 μm) e estão sujeitos às leis gravitacionais e não quânticas, embora tenham suas propriedades químicas intrínsecas.

3) Mecanismo de Ação da Homeopatia:

Soluções são dispersões de um soluto o qual é disperso em um solvente, este que vem a ser o dispersante ou dispergente.

O mecanismo de ação da homeopatia pode ser fundamentado de diversos modos, inclusive pela mecânica quântica: Neste caso, ocorre um entrelaçamento quântico entre o soluto e o solvente na solução medicamentosa. Uma vez emaranhados na dispersão, o disperso e o dispersante formam um sistema singular, emaranhado e individualizado, com propriedades medicinais ou curativas as quais poderão ser administradas ao paciente a ser tratado.

O mesmo não acontece com rios, lagos, esgotos e etc., porque as dispersões homeopáticas apresentam volumes compatíveis com as dimensões teciduais dos organismos vivos. As ondas do mar não se manifestam em um frasco de solução medicamentosa, pois as grandezas homeopáticas são citológicas e histológicas, mas não geográficas.

Em outras palavras, as dispersões de esgotos, rios, lagos, mares e oceanos são dispersões de dimensões geográficas, enquanto que as soluções homeopáticas são dispersões de dimensões orgânicas.

Assim, pequenas modificações na configuração eletrônica e magnética das substâncias diluídas, induzidas pelo emaranhamento quântico, ou seja, determinadas por padrões de spin eletrônico atribuídos ao estado entrelaçado, podem desencadear amplos e profundos incrementos funcionais aos remédios, em conformidade ao efeito borboleta da teoria do caos.

É de se notar que o fenômeno do entrelaçamento quântico pode ser definido como sendo a sobreposição de estados quânticos envolvendo mais de uma partícula.

3.1) Função de onda na solução homeopática:

A dualidade entre onda e partícula é a manifestação complementar de um sistema disperso (ondulatório) em relação a um sistema não disperso (corpuscular) estando tudo isso em conformidade ao princípio da complementaridade, do físico dinamarquês Niels Bohr, aplicado à homeopatia.

Ou seja, a onda tem analogia à dispersão, enquanto que a partícula tem analogia ao soluto não disperso, i.é, ao corpúsculo.

3.2) Colapso da função de onda na homeopatia:

A participação do princípio vital, não da consciência ou da vontade, mas sim da força ou energia vital, ou de sua essência, promove o colapso na função de onda e manifesta a ação corpuscular no organismo tratado.

A onda é a dispersão e a partícula é o princípio ativo, sendo que a chamada redução de estado quântico ocorre, automaticamente, através da proximidade de qualquer sinal vital, tanto psíquico quanto orgânico, visto que corpo e mente estão em equilíbrio dinâmico pela essência vital.

4) Equação de Schrödinger:

Na equação original elaborada pelo físico austríaco Erwin Schrödinger, em sua forma independente do tempo, um operador linear aplicado à função de onda resulta em um autovalor da mesma função, a qual se refere a um vetor de estado. Ou em outras palavras, o operador do observável se aplica ao estado ondulatório dessa grandeza mensurável e resulta na medida de um estado mais específico da mesma grandeza, chamado de autoestado.

Em resumo, um operador se aplica à função de onda e fornece um valor específico (autovalor) da mesma função especificada (autofunção, autovetor ou autoestado).

Ô Ψ = o Ψ

Onde:

Ô = operador linear da grandeza mensurável, quer dizer, da grandeza genérica sujeita à aferição, chamada em modo geral de observável (é a transformação ou aplicação matemática de linearidade em função das grandezas ou observáveis de posição, momento, energia e spin).

Ψ = vetor de estado da grandeza (é como determinada grandeza está ou se encontra, por exemplo: Na grandeza posição, o estado diz se a partícula está aqui ou ali, quer dizer, onde está, se está próxima ou distante em relação ao observador ou ao núcleo; podendo haver a sobreposição de estados pela função de onda, quando então a partícula se encontra simultaneamente em mais de uma posição, ocupando dois ou mais lugares ao mesmo tempo).

o = autovalor da grandeza, ou seja, o valor da observação em si (é a quantidade escalar vinculada ao vetor, quer dizer, a sua magnitude, significando a medição do observável associada ao seu estado após o colapso da função de onda, normalmente correspondendo a uma partícula específica).

OBSERVAÇÃO: As participações dos físicos alemães Werner Heisenberg e Max Born, bem como da escola de Copenhague, que incluiu Niels Bohr, Wolfgang Pauli, Paul Dirac, Lise Meitner e Paul Ehrenfest, dentre outros, apresentaram importantes contribuições ao entendimento da equação de Schrödinger e também à interpretação dos operadores e das funções de onda.

4.1) Equação de Schrödinger da Mecânica Quântica:

Nesta modalidade, a equação em geral se expressa da seguinte forma:

H Ψ = E Ψ

Onde:

H = operador hamiltoniano.

Ψ = função de onda.

E = autovalor da energia.

4.2) Equação de Schrödinger Mineral:

No critério mineral da equação, a grandeza observável representada pelo espaço vetorial se refere ao âmbito atômico e subatômico da natureza.

Ô Ψ = o Ψ

Onde:

Ô = operador linear metamaterial.

Ψ = vetor de estado intermaterial.

o = autovalor metamaterial.

OBSERVAÇÃO 1: O vocábulo metamaterial se refere à metamatéria, ou seja, algo que está além da matéria e, portanto, conectado à magnitude linear e não linear.

OBSERVAÇÃO 2: O vocábulo intermaterial se refere à intermatéria, na equação estando entre o operador e a observação metamateriais.

4.3) Equação de Schrödinger Vital:

No critério biológico ou vital da equação, a grandeza observável representada pelo espaço vetorial se refere ao âmbito molecular da natureza.

Ô Ψ = o Ψ

Onde:

Ô = operador linear tautomaterial.

Ψ = vetor de estado mesomaterial.

o = autovalor tautomaterial.

OBSERVAÇÃO 3: O vocábulo tautomaterial se refere à tautomatéria aludindo ao equilíbrio dinâmico com a metamatéria.

OBSERVAÇÃO 4: O vocábulo mesomaterial se refere à mesomatéria, na equação estando entre o operador e a observação tautomateriais.

4.4) O operador clínico da solução e o observável clínico do soluto:

O médico enquanto operador da solução aplica o resultado clínico observável do soluto (no paciente) em conformidade da técnica homeopática e farmacêutica, bem como da ética profissional.

O operador da solução se projeta ou se iguala, ou ainda, equivale ao resultado clínico observável do soluto. Então, o soluto é uma autofunção da solução e a observação clínica é um autovalor do operador clínico (médico e paciente). Ou em outras palavras, de um lado o operador clínico da solução e do outro lado o resultado clínico observável do soluto (no organismo tratado).

Na verdade, o operador clínico é a tautomatéria do paciente, do médico e do pessoal que emprega a farmacotécnica homeopática.

Em síntese:

A observação clínica é um autovalor do operador clínico.

A função de onda do disperso e o vetor de estado do soluto são autovetores.

Enfim, o operador e o observável são clínicos, enquanto que a função do princípio ativo é um vetor de estado ondulatório da solução ou corpuscular do soluto.

Seja a equação:

Ô Ψ = o Ψ

Onde:

Ô = operador clínico do soluto (médico ou relação entre médico, paciente e pessoal da farmácia, todos de natureza tautomaterial).

Ψ = vetor de estado ou função de onda do disperso na solução (antes do colapso) e vetor de estado corpuscular do soluto após o colapso da solução (autovetores de natureza mesomaterial).

o = resultado clínico observável (autovalor tautomaterial).

Parte 2: Livro de Erwin Schrödinger “O que é vida” pela hipótese de Venturelli

Seja o capítulo 6 do livro:

“A matéria viva se esquiva do decaimento para o equilíbrio”

“Qual a característica particular da vida? Quando se pode dizer que uma porção de matéria está viva? Quando ela ‘faz alguma coisa’, como mover-se, trocar material com o meio etc., e isso por um período muito mais longo do que esperaríamos que uma porção de matéria inanimada o fizesse nas mesmas circunstâncias.”

“… E por evitar o rápido decaimento ao estado inerte de ‘equilíbrio’ que um organismo parece tão enigmático. Assim é que, desde os mais remotos tempos do pensamento humano, afirma-se que uma força especial não-física ou sobrenatural (v/s viva, enteléquia) opera no organismo…”

1) Princípio vital:

A origem da força vital é a essência imaterial da vida, de modo que o termo princípio vital possa significar tanto a essência da vida quanto sua força existencial. A energia vital, por sua vez, remete sua caracterização às ideias relativísticas.

A natureza do princípio vital é dinâmica, um dinamismo que se esquiva do equilíbrio (como disse Schrödinger) ou seja, um dinamismo intrínseco do equilíbrio extrínseco.

a) Essência vital: A natureza imaterial do princípio vital, ou o princípio vital em si, quer dizer, o genuíno princípio vital, a natureza autêntica da vida, o gênio vital, a imaterialidade autocrática da vida (como disse Hahnemann) intimamente vinculada à força vital.

b) Força vital: O princípio dinâmico da vida em um sistema orgânico, quer dizer, em um organismo, que se contrapõem ao equilíbrio externo do meio inanimado, sendo, portanto, o princípio de dinamismo intrínseco do equilíbrio extrínseco. É a centelha da vida orgânica, o sopro inicial de um sistema vivo.

c) Energia vital: É a vitalidade de um organismo, a propriedade de manter a transformação de energia física e química em energia biológica, de modo que esta seja a grandeza física mutuamente conversível em biomassa. É o dinamismo vital, não o singelo e puro princípio dinâmico, mas sim o conjunto de ações e reações que envolvem calor ou entalpia e trabalho ou metabolismo.

2) Princípios da Natureza:

São descritos alguns princípios de física, química e biologia…

a) 1ª lei de Newton no século 17: Princípio do equilíbrio (estático ou cinético) que é um princípio de inação, quer dizer, da ausência de ação (lei da inércia) que é típica da matéria inanimada.

b) 2ª lei de Newton no século 17: Princípio dinâmico, é um princípio de ação ou de ações (força é o princípio dinâmico, mas o dinamismo em si é a energia, ou seja, calor e trabalho). A força vital, então, seria esse princípio dinâmico inerente aos sistemas orgânicos vivos, em contrapartida dos sistemas inanimados típicos do equilíbrio.

c) 3ª lei de Newton no século 17: Princípio do equilíbrio dinâmico, é um princípio de ações e reações, compatível com a definição de energia.

d) Relatividade de Einstein no século 20: Princípio da equivalência entre as massas inercial e gravitacional, além do princípio pelo qual massa e energia são equivalentes.

e) Homeopatia de Hahnemann nos séculos 18 e 19: Princípio vital e energia vital.

3) Energia Vital:

Na homeopatia não é preciso fazer distinção entre força vital e energia vital ou princípio vital, sendo tais diferenciações apenas uma abordagem particular deste médico homeopata…

a) Definição de energia: Na termodinâmica, energia pode ser conceituada como a propriedade quantitativa de calor e trabalho. E de modo mais amplo é a grandeza física mutuamente conversível em massa, conforme equação da relatividade de Einstein (E = Mc²).

b) Definição de trabalho: Na termodinâmica, o conceito de trabalho é a energia mecânica em trânsito.

c) Definição de calor: É a energia térmica em trânsito.

d) Termodinâmica de Sadi Carnot no século 19 (a partir de James Watt, dentre outros, no século 18 e complementado por James Prescott Joule, Lord Kelvin e Rudolf Clausius, dentre outros, ainda no mesmo século 19): É o estudo teórico e aplicado das transformações de energia entre calor e trabalho.

e) Energia interna: É o dinamismo interno de um sistema. A definição de energia como sendo o dinamismo efetivo ou potencial de um sistema é adequada quando se define a força em termos de princípio dinâmico.

f) Definição de energia vital: É a grandeza física mutuamente conversível em biomassa, o que corresponde à vitalidade de um organismo.

g) Resumo de Energia Vital: A ação do princípio vital que deflagra a energia biológica é a força vital. Em termos práticos, não faz sentido distinguir a ação de sua essência, por um lado, enquanto que por outro lado energia vital é o mesmo que energia biológica. Assim, em análise ulterior, não é necessário distinguir o princípio de sua ação e sua ação de sua reação, quer dizer, o vitalismo trata do elã da vida, de modo amplo e geral.

Embora não sejam necessárias as distinções referentes à essência vital ou ao “elã vital” (como disse Henri Bergson) é possível uma sistematização didática classificada como se segue…

g.1) Princípio vital: Analogia à primeira e à segunda lei de Newton (o dinamismo intrínseco do equilíbrio extrínseco).

g.2) Força vital: Comparável à segunda e à terceira lei de Newton (ação ou ações vitais que desencadeiam reação ou reações biológicas).

g.3) Energia vital: Concordância à terceira lei de Newton e ao princípio da equivalência ente massa e energia, de Einstein (princípio do equilíbrio dinâmico entre massa e energia, neste caso, entre biomassa e energia biológica).

4) Evolução do vitalismo:

a) Antiguidade clássica: Surgimento da ideia do princípio vital na Grécia e em outras culturas e civilizações antigas.

b) Século 16: Paracelso propõe o princípio vital na explicação da vida.

c) Século 19: Samuel Hahnemann descreve os fundamentos da homeopatia pelo princípio vital em sua obra prima, Organon, de 1810.

d) Século 20: Surge a teoria quântica (Max Planck demonstra que a energia eletromagnética tem natureza quântica, Werner Heisenberg sugere a interação da energia com a consciência humana e Niels Bohr estabelece o princípio da complementaridade entre os comportamentos ondulatório e corpuscular).

5) Homeopatia:

Especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) do Brasil na Resolução 1.000 (em 4 de junho de 1980)…

O mecanismo de ação da homeopatia pode ser explicado de diversos modos, inclusive pela mecânica quântica: Neste caso, ocorre o entrelaçamento entre o soluto e o solvente na solução medicamentosa. Após entrelaçados, o soluto e o solvente formam um único sistema com propriedades curativas que são administradas ao organismo a ser tratado.

Sejam os seguintes parágrafos do livro Organon de Samuel Hahnemann publicado pela primeira vez em 1810:

§ 9: “No estado de saúde do indivíduo reina, de modo absoluto, a força vital imaterial (autocrática) que anima o corpo material (organismo) de modo dinâmico, mantendo todas as suas partes em processo vital admiravelmente harmônico em suas sensações e funções, de maneira que nosso espírito racional que nele habita, possa servir-se livremente desse instrumento vivo e sadio para o mais elevado objetivo de nossa existência.”

§ 10: “… Somente o ser imaterial (princípio vital) que anima o organismo no estado saudável ou doente lhe confere toda a sensação e estimula suas funções vitais.”

§ 11: “O que é influência dinâmica, força dinâmica? Percebemos que a nossa Terra, por uma força secreta e invisível faz girar sua Lua em 28 dias e algumas horas e como, por sua vez a Lua, alternadamente, em horas fixas faz subir nossos mares do norte nas marés cheias e durante as mesmas horas novamente faz descer nas marés baixas (sem contar algumas diferenças por ocasião da Lua cheia e da lua nova)… … assemelhando-se à força de um imã quando atrai poderosamente um pedaço de ferro ou aço que esteja próximo.”

§ 16: “… os medicamentos podem restabelecer a saúde e a harmonia vital e, de fato, as restabelecem, somente através do efeito dinâmico sobre o princípio vital…”

§ 26: “… Uma afecção dinâmica mais fraca é extinta de modo duradouro no organismo vivo por outra mais forte, quando esta (embora de espécie diferente) seja muito semelhante àquela em suas manifestações…”

§ 78: “As verdadeiras doenças crônicas naturais são aquelas provenientes de um miasma crônico… …pois a constituição física mais robusta, o mais regrado modo de vida e a força vital de maior energia não têm condições de superá-las.”

§ 269: “… Mas há uma lei na natureza pela qual as mudanças fisiológicas e patogenéticas ocorrem no organismo vivo, por meio de forças capazes de alterar a matéria crua dos meios medicamentosos, pela trituração ou pela sucussão, porém, com a condição de interpor um veículo não medicamentoso (indiferente) em certas proporções.”

§ 269 (nota): “… Observa-se a mesma coisa numa barra de ferro e um bastão de aço na qual não se pode ignorar um vestígio adormecido da força magnética latente… …da mesma forma, a trituração de uma droga e a sucussão de sua diluição (dinamização, potenciação) desenvolverá sua força medicamentosa latente e a manifestará cada vez mais, desmaterializando mais a própria matéria, se é que se pode falar desse modo.”

Parte 3: Resumo:

Na hipótese de Venturelli, a equação da função de onda se aplica à homeopatia, de tal forma que a solução seja o estado quântico ondulatório e o princípio ativo seja o estado quântico corpuscular.

Neste postulado, o efeito do observador é mais amplamente considerado em um efeito do princípio vital, que independe da vontade ou da consciência, sendo exercido de modo automático na presença de algum sinal vital, seja mental ou corporal, resultando no colapso da função de onda e manifestando a ação medicinal do princípio ativo.

Parte 4: Summary:

In Venturelli’s hypothesis, the wave function equation applies to homeopathy, in such a way that the solution is the wave quantum state and the active principle is the corpuscular quantum state.

In this postulate, the observer effect is more broadly considered an effect of the vital principle, which is independent of will or consciousness, being exerted automatically in the presence of some vital sign, whether mental or bodily, resulting in the collapse of the wave function and manifesting the medicinal action of the active ingredient.

Parte 5: Bibliografia:

1) Bibliografia direta:

Schrödinger, Erwin. – O que é vida? : o aspecto físico da célula viva. – Tradução de Jesus de Paula Assis e Vera Yukie Kuwajima de Paula Assis. – São Paulo – SP, Editora UNESP – Cambridge University Press, 1977 / 1992.

Venturelli, Paiva. – Dinamização in Vivo. Joinville – SC, Editora Letra Médica, 2004.

Venturelli, Paiva. – Teoria Bioquântica Astro-Atômica. Pouso Alegre – MG, Editora Sul das Geraes, 1995.

2) Bibliografia indireta:

Bing

Dailymotion

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Wikipédia

YouTube

3) Bibliografia complementar:

Livros relacionados na bibliografia do site do médico.