Dinamiza

Dinamização Eletromagnética da Homeopatia Quântica

A utilização de ondas eletromagnéticas em frequências extremamente baixas (de sigla ELF, em Inglês, de “extremely low frequencies”, e sigla FEB em Português), quais sejam, aquelas entre 30 Hz e 60 Hz, aplicadas ao médico homeopata ou à solução homeopática, caracteriza a dinamização eletromagnética da homeopatia quântica, denominada nesta hipótese de técnica de Venturelli e Montagnier, a qual promove um aumento de amplitude da energia vital envolvida em um tratamento médico homeopático. Este método pode ser estendido às ondas com frequências eletromagnéticas entre 0,01Hz e 3.000Hz, estas que recebem a denominação, nesta hipótese, de oscilações infrarradiais, por estarem abaixo das ondas de rádio no espectro eletromagnético.

1) Memória quântica da água:

Os trabalhos de Jacques Benveniste (França), Masaru Emoto (Japão) e Luc Montagnier (França) mostraram entre o final do século XX e o início do século XXI, que a água pode memorizar informações químicas e psíquicas ou intelectuais, além das informações físicas. Assim, substâncias diluídas em soluções aquosas gravam seus registros ocultos na água, bem como as informações mentais também são aptas a fixar seus vestígios desconhecidos em meio aquoso. Deste modo, os mecanismos pelos quais os remédios homeopáticos fazem efeito são relativos não apenas às diluições das substâncias farmacológicas, mas também são devidos à transmissão informacional do conteúdo cognitivo associado ao médico e ao pessoal da farmácia. As informações cognitivas são transportadas por oscilações eletromagnéticas em frequências inferiores às ondas de rádio, às quais estão presentes nas oscilações neurais e na Ressonância Schumann. A memória da água em virtude da diluição de substâncias químicas e biológicas se caracteriza pelo fenômeno do entrelaçamento quântico.

2) Homeopatia quântica:

O termo “homeopatia quântica” se refere à abordagem teórica das soluções homeopáticas inseridas na matemática da equação de Scrödinger, sobre a função de onda, em que uma mistura homogênea é tida como um sistema quântico semelhante à nuvem eletrônica de um sistema atômico, isso porque as partículas dispersas em uma solução estão abaixo de um nanômetro de diâmetro, o que propicia funções de onda na solução de entrelaçamento do soluto ao solvente, sendo que o colapso dessas funções de onda é promovido pela energia vital de origem psicológica, mas sobretudo do sistema nervoso visceral e, portanto, de natureza involuntária e inconsciente, o que leva ao observável clínico do princípio ativo no paciente tratado.

As fórmulas da mecânica quântica homeopática, ou fórmulas da homeopatia quântica, tratam da versão homeopática da equação de Schrödinger, ou equação da função de onda homeopática, onde Ψ retrata a amplitude de probabilidade e tem natureza vetorial; mas tratam também do cálculo quântico da função de onda homeopática, ou cálculo da função de onda da homeopatia quântica, onde Ψ² tem a natureza de função propriamente dita e descreve a densidade de probabilidade da partícula ser encontrada em determinado ponto ou lugar no espaço.

Nas hipóteses de Venturelli da homeopatia, a homeopatia quântica, a matemática imaginária da mecânica quântica traduz a participação da psique ou do psiquismo na função de onda, psi, Ψ. Assim, as funções de onda quântica, as quais caracterizam amplitudes de probabilidade das partículas são, em última análise, funções matemáticas referentes à energia vital das ondas cerebrais verificadas na eletroencefalografia (EEG) e na magnetoencefalografia (MEG), mas se referem também à energia vital de outras oscilações, tais como aquelas da eletrocardiografia (ECG) e da eletromiografia (EMG), enquanto que a memória da água é um fenômeno cujo atributo principal é uma propriedade ressonante dessa energia vital consciente e inconsciente.

3) Versão homeopática da equação de Schrödinger:

Pelas hipóteses de Venturelli, a equação de Schrödinger, ou equação da função de onda, ou ainda, equação de onda da homeopatia, é uma expressão matemática da energia vital na ciência homeopática, de tal modo que essa energia vital seja quantizada e deva ser entendida como o eletromagnetismo das ondas de frequências extremamente baixas, designadas pela sigla ELF (de “extremely low frequency”, em Inglês) do espectro eletromagnético, entre 3 Hz e 30 Hz, ou mais amplamente de 0,01 Hz a 3.000 Hz, o que abrange a Ressonância Schumann, as ondas cerebrais e a atividade elétrica do coração, dentre outras abrangências.

A energia vital é uma energia de baixa entropia, que se expressa pelas ondas cerebrais e pelas demais oscilações eletromagnéticas em frequências extremamente baixas, de sigla ELF, as quais estão ente 3 Hz e 30 Hz. Assim sendo, a energia vital se manifesta nas ondas cerebrais registradas no eletroencefalograma (EEG) e no magnetoencefalograma (MEG), na atividade elétrica do coração registrada no eletrocardiograma (ECG), na atividade muscular registrada na eletromiografia (EMG) e na Ressonância Schumann, estas que são algumas das oscilações de frequência eletromagnética nessa faixa entre 3 Hz e 30 Hz denominadas pela sigla ELF, ou FEB (de frequências extremamente baixas, em Português).

Misturas químicas são dispersões e estas podem ser soluções, coloides e suspensões. O dispersante ou dispergente é a substância que está em maior quantidade e promove a dispersão, ao passo que o disperso é a substância espalhada que se encontra em menor quantidade. As misturas homogêneas apresentam apenas uma fase, enquanto que as misturas heterogêneas possuem mais de uma fase. Nas soluções, o disperso tem dimensões de até um nanômetro; nos coloides, o disperso tem dimensões entre um nanômetro e mil nanômetros ou um micrômetro; nas suspensões, o disperso tem dimensões maiores do que mil nanômetros ou um micrômetro.

Soluções são misturas homogêneas caracterizadas por dispersões monofásicas de um soluto o qual é disperso em um solvente, este que vem a ser o dispersante ou dispergente. A dualidade entre onda e partícula é a manifestação complementar de um sistema disperso (ondulatório) em relação a um sistema não disperso (corpuscular) estando tudo isso em conformidade ao princípio da complementaridade, do físico dinamarquês Niels Bohr, aplicado à homeopatia pela equação de Schrödinger.

Ou seja, a onda tem analogia à dispersão, enquanto que a partícula tem analogia ao soluto não disperso, i. é, ao corpúsculo.

A função de onda da homeopatia é a sobreposição de estados do princípio ativo, que está simultaneamente diluído ou disperso e concentrado ou precipitado. Então, no colapso da função de onda, o princípio ativo se define em partícula referida ao organismo tratado. Soluções homeopáticas são sistemas quânticos, em que o soluto se comporta no solvente assim como os elétrons se comportam na eletrosfera, podendo apresentar caráter ondulatório ou corpuscular, conforme o princípio da complementaridade de Niels Bohr, em que os aspectos de onda e de partícula, embora sejam mutuamente excludentes, não apresentam natureza contraditória, mas sim complementar.

Seja a seguinte equação…

H Ψ = E Ψ

Onde: H = operador clínico ou homeopático da solução, Ψ = função de onda da solução e vetor de estado do soluto, E = observável clínico do soluto.

Na equação do físico austríaco Erwin Schrödinger, em sua forma independente do tempo, um operador linear aplicado à função de onda resulta em um autovalor da mesma função, a qual passa a se referir a um único vetor de estado. Quer dizer, o operador do observável se aplica ao estado ondulatório dessa grandeza mensurável e resulta na medida de um estado mais específico da mesma grandeza, chamado de autoestado. Ou em outras palavras, um operador se aplica à função de onda, que é genérica, fornecendo um valor específico (autovalor) da mesma função que se torna especificada (autofunção, autovetor ou autoestado).

Na versão homeopática da equação de Schrodinger, a função de onda geral ou inespecífica recebe o nome de função de onda da solução, enquanto que a função de onda especificada recebe o nome de vetor de estado do soluto, ambas simbolizadas por psi (Ψ). O médico enquanto operador da solução projeta o resultado clínico observável do soluto, no paciente, em conformidade da técnica homeopática e farmacêutica, bem como da ética profissional. Na verdade, o operador clínico é a interação eletromagnética do médico com o paciente, juntamente com a interação eletromagnética do médico e do paciente com o pessoal que emprega a farmacotécnica homeopática.

4) Cálculo da função de onda homeopática:

A integral de Ψ² com os limites de integração entre menos infinito (- ∞) e mais infinito (+ ∞) mostra que qualquer partícula de soluto na solução homeopática pode ser referida a qualquer ponto do universo, de modo que sejam válidas as ultradiluições.

∫ Ψ² dx = 1

Onde: ∫ = integral cujos limites de integração são menos infinito (- ∞) e mais infinito (∞); Ψ² = quadrado de psi, que tem analogia com f(x) = y, e retrata a densidade de probabilidade do soluto ser encontrado em algum ponto ou lugar no espaço; dx = diferencial de x, que significa em relação a “x” ou em respeito a “x”; 1 = 100%.

A restrição dos limites de integração pode tratar da noção de orbital, que é a região no espaço onde seja maior a probabilidade de se encontrar o elétron, sendo interessante a notação diferencial de área, “dA”, conforme a seguir…

dA = Ψ² dx < 1 ∴ A = ∫ dA ⇒ A = ∫ Ψ² dx = 1

Ou seja, “A” é a área e “dA” é a diferencial de área que indica a probabilidade de se encontrar a partícula quântica em uma região restrita do espaço, que pode ser chamada de orbital, de modo que a soma de todas as probabilidades, “A”, ou integral, seja 100% ou 1.

5) Colapso da função de onda homeopática:

Nestas hipóteses de Venturelli, a equação da função de onda se aplica à homeopatia de tal forma que no entrelaçamento quântico, o qual ocorre entre o soluto e o solvente, a solução seja o estado de sobreposição ondulatória e o princípio ativo seja o estado corpuscular, este que se manifesta no paciente após o colapso da função de onda.

As aplicações clínicas ou homeopáticas são objetivas, pois dependem da formação teórica, prática e ética dos profissionais, e jamais da intencionalidade subjetiva da prescrição ou da vontade aplicada a um tratamento específico, isso tal qual ocorre nas demais especialidades médicas. Ou em outras palavras, o resultado do tratamento homeopático é apenas e tão somente um efeito medicamentoso normal e nunca paranormal ou de placebo.

O que determina o colapso da função de onda, resultando na melhora clínica do quadro patológico ou na recuperação da saúde, quer dizer, resultando no observável clínico, não é a intenção do médico ou do paciente, mas o fenômeno impessoal da energia, neste caso, da energia vital, independentemente dos aspectos temperamentais ou quaisquer outras condições racionais, emocionais ou morais. Por isso mesmo, o observável clínico do operador homeopático depende da correta prescrição medicamentosa e da adequada farmacotécnica.

O estudo e a aprendizagem da matéria médica homeopática, do repertório homeopático e do mecanismo de ação da homeopatia são fundamentais para que o médico homeopata possa tratar adequadamente seus pacientes, o que parece ser uma lógica redundante, e é; nada tendo de mágica ou de misticismo e tampouco de paranormalidade ou metafísica e sequer de efeito placebo.

Na integral do cálculo da função de onda, os limites de integração estão entre menos infinito (- ∞) e mais infinito (∞). No entanto, o infinito não é um número, não é uma quantidade, mas sim um conceito, quer dizer, uma ideia, portanto, esses limites de integração são abstrações mentais que se encontram no terreno dos pensamentos e dependem da lembrança de um aprendizado matemático anterior. Os limites de integração da função de onda abrangem memória e interpretação abstrata, ou seja, são subjetivos e não objetivos. Deste modo, o colapso da função de onda tem essa integração psíquica de efeito do observador na mecânica quântica.

A unidade imaginária expressa por i = √-1 ou i² = -1 quando inserida na álgebra linear, da equação de Schrödinger independente do tempo, não condiz com nenhuma realidade física, mas sim com a realidade psíquica. Deste modo, quando um operador autoadjunto leva a um autovalor real, a operação é mental e a realidade é de natureza psicológica, embora o autovalor possa ser de natureza visceral ou neurológica. É de se notar, inclusive, que os limites de integração da função de onda tampouco expressam uma grandeza em medição física real, mas apenas imaginária, psíquica.

Nas hipóteses de Venturelli, a equação de Schrödinger é uma manifestação matemática da energia vital na ciência homeopática da medicina natural. Assim sendo, na função de onda homeopática, o caráter ondulatório do soluto disperso na solução promove a sobreposição de estados, da grandeza de posição e de momento, considerados estados quânticos de grandezas complementares em soluções dinamizadas, sendo que com o colapso da função de onda, o soluto se manifesta em seu caráter corpuscular associado ao observável clínico.

6) Entrelaçamento quântico das soluções:

O mecanismo de ação da homeopatia pode ser fundamentado pela mecânica quântica: Neste caso, ocorre um entrelaçamento quântico entre o soluto e o solvente na solução medicamentosa. Uma vez emaranhados na dispersão, o disperso e o dispersante formam um sistema singular, emaranhado e individualizado, com propriedades medicinais ou curativas as quais poderão ser administradas ao paciente a ser tratado.

O mesmo não acontece com rios, lagos, esgotos e etc., porque as dispersões homeopáticas apresentam volumes compatíveis com as dimensões teciduais dos organismos vivos. As ondas do mar não se manifestam em um frasco de solução medicamentosa, pois as grandezas homeopáticas são citológicas e histológicas, mas não geográficas.

Em outras palavras, as dispersões de esgotos, rios, lagos, mares e oceanos são dispersões de dimensões geográficas, enquanto que as soluções homeopáticas são dispersões de dimensões orgânicas.

Assim, pequenas modificações na configuração eletrônica e magnética das substâncias diluídas, induzidas pelo emaranhamento quântico, ou seja, determinadas por padrões de spin eletrônico atribuídos ao estado entrelaçado, podem desencadear amplos e profundos incrementos funcionais aos remédios, em conformidade ao efeito borboleta da teoria do caos, desde que se considere a complementaridade entre sistemas lineares e não lineares.

É de se notar que o fenômeno do entrelaçamento quântico possa ser definido como sendo a sobreposição de estados quânticos envolvendo mais de uma partícula. Além do emaranhamento entre soluto e solvente, as soluções mais concentradas se entrelaçam às soluções mais diluídas, desde que haja o processo de sucussão da dinamização homeopática.

7) Entrelaçamento quântico interpessoal:

As hipóteses de Venturelli inferem que o entrelaçamento quântico interpessoal, qual seja, entre o médico, o paciente e o pessoal da farmácia, vem a compor um sistema de emaranhamento complexo com as soluções homeopáticas, estas que entrelaçam o soluto ao solvente. Deste modo, a ressonância entre a memória do médico e a memória da água, em uma solução homeopática, tem como mediador o entrelaçamento interpessoal.

Antes de ocorrer o colapso da função de onda, a informação quântica fica em suspenso, ou seja, pendente ou adiada, quer dizer, em um estado sobreposto de vários estados ao longo de um sistema de entrelaçamento interpessoal, este que é o emaranhamento quântico entre o médico, o paciente e o pessoal da farmácia. De outro modo, após o rompimento do estado entrelaçado o princípio ativo se precipita no organismo do paciente e a informação quântica se define em observável clínico.

8) A interpretação do Brasil:

Foi quando lecionava na Universidade de São Paulo (USP) no Brasil, no início dos anos 50 do século XX, que David Bohm elaborou sua teoria das variáveis ocultas da física quântica, que incluía a ideia da função de onda piloto. No Brasil, desde 1980, a homeopatia tem reconhecimento oficial do Conselho Federal de Medicina (CFM) sendo considerada uma especialidade médica, tanto quanto a neurologia ou a neurocirurgia e a cardiologia ou a cirurgia cardiovascular. Assim sendo, esta hipótese homeopática, vinculada à mecânica quântica, pode ser chamada de “interpretação do Brasil” em complementaridade à “interpretação de Copenhague”.

As variáveis ocultas postuladas por Bohm se aplicam à homeopatia quântica porque o mecanismo exato pelo qual a água memoriza as substâncias diluídas e as informações abstratas, trata-se de uma atividade desconhecida em que se possa inferir às variáveis ocultas, das ideias daquele físico norte-americano, nascido na Pensilvânia em 1917 e naturalizado brasileiro em 1954.

É possível que a memória da água seja o registro magnético da energia de um estado quântico específico, de cada uma das partículas de soluto, o qual está em sobreposição de solução e soluto, ou seja, está diluído e concentrado simultaneamente, em conexão aos fótons emitidos pela atividade elétrica de neurônios e miócitos. Esta é uma possibilidade plausível conforme aventado por Benveniste, que sugeriu que água agisse tal qual uma “fita magnética” na gravação das informações.

Ou seja, os átomos de hidrogênio e oxigênio constituintes da água formam uma “rede de conhecimento oculto sobre todas as propriedades físicas que poderiam ter, mas a mecânica quântica limita o que podemos saber delas” (David Bohm apud Joanne Baker).

A partir das “variáveis ocultas” de Bohm, pela equação de Schrödinger e pelo princípio da complementaridade de Bohr, em conformidade aos trabalhos experimentais de Benveniste, Emoto e Montagnier, a interpretação do Brasil estabelece quatro tipos, classes ou categorias distintas de memória da água, a seguir…

8.1) Memória hídrica da energia vital de origem psicológica:

A água é sensível, por assim dizer, à energia gerada pelas ondas cerebrais associadas aos fenômenos psicológicos do estado consciente, subconsciente ou pré-consciente e inconsciente, de modo que as designações de elementos químicos e de substâncias compostas, na prescrição médica, que venham acompanhadas pelas rotulações correspondentes, na formulação farmacêutica, podem, por si só, induzir reações na água que sejam compatíveis com as vibrações daqueles elementos e daquelas substâncias, de forma que a água resgate a memória de solvente que em algum espaço e em algum tempo passado ou futuro na história do universo, tenha diluído ou venha a diluir esses mesmos elementos e essas mesmas substâncias.

Esta memorização psicológica, relatada acima, tem um mecanismo semelhante àquele descrito por Masaru Emoto em sua obra sobre as mensagens da água, nos anos 90 do século XX.

Este efeito medicamentoso é completamente diferente do efeito placebo, pois na memória psicológica da água ocorrem alterações na estrutura da substância líquida determinadas por um soluto específico, que é memorizado pelo solvente, enquanto que no efeito placebo só há a autossugestão do paciente. É importante ressaltar, inclusive, que embora seja uma memória psicológica, esta não depende da intenção, da moral ou das emoções do médico ou do paciente, mas apenas e tão somente do conhecimento técnico da medicina exercida na prescrição, sendo um princípio de impessoalidade válido em todos os casos.

8.2) Memória hídrica da energia vital de origem visceral ou neurológica:

Além disso, a água reage às ondas geradas das necessidades fisiológicas e orgânicas das unidades dos seres vivos, de modo que possa memorizar as vibrações dos elementos químicos formadores das substâncias simples e dos íons ou eletrólitos, bem como as vibrações das substâncias compostas, de forma que possa suprir parcialmente a deficiência de minerais, de vitaminas e de outros constituintes desses mesmos organismos, através dessa memorização, o que é particularmente significativo quando esta memória fisiológica ou orgânica atua em sinergia com a memória hídrica de origem psicológica, mecânica ou eletromagnética.

Neste caso acima, também, o efeito homeopático é totalmente independente do efeito placebo, pois na memória neurológica ou orgânica descrita acima o solvente se adapta ao soluto em uma solução memorizada, mas por outro lado, no efeito placebo ocorre apenas o fenômeno psicológico de autossugestão do paciente.

8.3) Memória hídrica da energia vital de origem mecânica:

E, principalmente, a água memoriza as informações pelas agitações de soluções concentradas que são procedidas simultaneamente às diluições das mesmas, o que faz com que as soluções diluídas ou ultradiluídas retenham a memória das vibrações e dos estados quânticos específicos das partículas daquelas soluções concentradas, desde que essas agitações, chamadas de sucussões, com as respectivas diluições, estejam em conformidade à técnica homeopática, especialmente de Hahnemann ou de Hering. Esta é a clássica memória da água que foi e que vem sendo argumentada pelos médicos homeopatas para legitimar a prática da homeopatia, a partir das ideias de Jacques Benveniste nos anos 80 do século XX.

Na memória hídrica descrita acima, da mecânica homeopática propriamente dita, o efeito medicamentoso não tem nenhuma relação com o efeito placebo, pois na memória mecânica o soluto deixa sua marca na solução, enquanto que no efeito placebo só se verifica a autossugestão do paciente.

8.4) Memória hídrica da energia vital de origem eletromagnética:

Finalmente, há ainda a memória hídrica da energia vital de origem eletromagnética. Embora as demais origens da memória hídrica tenham emissões de ondas eletromagnéticas, ainda assim, aquelas oscilações vêm a ser secundárias a uma fonte psicológica, neurológica ou mecânica. Assim sendo, esta categoria, que é de origem genuinamente eletromagnética se define pela classe de memória hídrica eletromagnética propriamente dita. Por outro lado, vez que as outras memórias hídricas também estão associadas às emanações eletromagnéticas, esta categoria definida em eletromagnética propriamente dita, é especialmente caracterizada pelo fenômeno de reforço da ressonância vital.

Esta memória da água se traduz por uma ressonância originária entre 3 Hz e 30 Hz, aproximadamente, com batimentos entre 0,01 Hz e 3.000 Hz, sendo que a Ressonância Schumann, as ondas cerebrais no eletroencefalograma (EEG) e a atividade elétrica do coração no eletrocardiograma (ECG) são algumas das oscilações de frequência eletromagnética nessa faixa.

Esta categoria de memória da água pode ser explicada, em grande parte, pelos experimentos de Luc Montagnier, os quais são defendidos por Marc Henry (França), sendo interessante verificar, que esta classe de memória da água mostra que as informações memorizadas podem ser enviadas pela Internet e, por extensão, por outros meios de comunicação, o que explica a viabilidade do atendimento homeopático a distância pela telemedicina, mesmo na homeopatia clássica, onde igualmente se trabalha com informações quânticas.

Esta memória hídrica se relaciona às memórias anteriores e, portanto, também não tem nenhum vínculo ao efeito placebo e é totalmente independente das intenções, emoções ou qualidades morais do prescritor, dependendo apenas da aprendizagem teórica e prática do médico aplicada à prescrição.

9) Dinamização Eletromagnética:

A mente humana acessa suas memórias através de uma atividade neuronal, a qual pode ser registrada pelo eletroencefalograma, o qual evidencia ondas eletromagnéticas na faixa de frequências extremamente baixas (ELF ou FEB) ente 3 Hz e 30 Hz, as quais estão aproximadamente na mesma frequência da Ressonância Schumann. Porém, essa banda de ciclos em hertz (Hz) não é exclusiva da mente ou do cérebro, sendo um atributo da energia vital que independe da consciência, vez que esse fenômeno energético compreende a atividade autônoma das células de diversos órgãos e tecidos além do sistema nervoso.

Assim como as frequências de onda da atividade cerebral estão envolvidas no acesso à memória individual, de modo semelhante, as mesmas frequências ondulatórias restauram o registro de uma memória aquática anterior, a cada dinamização específica.

Frequência natural (ou frequência de ressonância) de um corpo ou sistema é a frequência inerente de oscilação do mesmo. Porém, pode haver não apenas uma única frequência natural e sim um conjunto de frequências de ressonância, quer dizer, mais de uma frequência natural de vibração própria. Quando um corpo ou sistema apresenta mais de uma frequência natural, tais vibrações são harmônicas entre si, ou seja, estão em valores que são múltiplos ou submúltiplos da oscilação fundamental. Portanto, quando se aplica a um corpo ou sistema, uma frequência que tenha valor igual ou harmônico a uma de suas frequências naturais, ambos os sistemas entram em amplitude de ressonância.

Os fundamentos da ressonância vital tratam da participação aquática nas soluções homeopáticas, em que a vibração das partículas de soluto e de solvente entram em sintonia com as oscilações neurais, musculoesqueléticas e viscerais, aumentando a amplitude da energia vital, sem necessariamente, aumentar a entropia dos sistemas biológicos. A função de onda, Ψ, traduz a amplitude de probabilidade referente à localização de uma partícula quântica, por extensão, o aumento de amplitude da energia vital é diretamente proporcional a essa grandeza. A região do espectro eletromagnético referente à ressonância vital se encontra especialmente na faixa das ondas de frequências extremamente baixas, de sigla ELF ou FEB, as quais se situam entre 3 Hz e 30 Hz, porém, também mais amplamente entre 0,5 Hz e 300Hz ou mesmo 500 Hz ou até de 0,01 Hz a 3.000 Hz, o que corresponde à energia vital.

A irradiação de soluções homeopáticas com ondas de frequências extremamente baixas (ELF ou FEB) entre 3 Hz e 30 Hz, ou mais amplamente, entre 0,01 Hz e 3.000 Hz, promove uma ressonância entre as partículas da solução e do organismo tratado, mesmo que essas oscilações sejam aplicadas antes, durante ou depois da dinamização convencional. Por outro lado, a irradiação do médico com ondas de frequências extremamente baixas (ELF ou FEB) entre 3 Hz e 30 Hz, ou mais amplamente, entre 0,01 Hz e 3.000 Hz, promove uma ressonância entre as partículas orgânicas do operador clínico e da solução homeopática, aumentando a amplitude da energia vital envolvida no tratamento homeopático, em favor do observável clínico, em virtude do aumento da magnitude referente ao coeficiente escalar do vetor de estado do princípio ativo.

Seja a versão homeopática da equação de Schrödinger… 

H Ψ = E Ψ 

Onde: H = operador clínico ou homeopático da solução; Ψ = função de onda da solução e vetor de estado do soluto; E = observável clínico do soluto. 

A aplicação de oscilações eletromagnéticas entre 0,01 Hz e 3.000 Hz no operador clínico ou na função de onda homeopática constitui a técnica de Venturelli e Montagnier, que é a dinamização eletromagnética da homeopatia quântica.

O primeiro produto “HΨ” é diretamente proporcional ao segundo produto “EΨ” e essa relação diretamente proporcional significa que o aumento da amplitude do primeiro produto leva ao aumento da magnitude do segundo produto. Quer dizer, a ressonância com aumento da amplitude no primeiro produto e consequente aumento da magnitude no segundo produto sinaliza um aumento da magnitude do observável clínico, o que traduz um efeito medicinal ou curativo melhor e mais exuberante.

10) Conclusões:

As propriedades quânticas das soluções homeopáticas permitem que as mesmas sejam expressas pelos princípios gerais da mecânica quântica e pelo seu formalismo matemático, particularmente, na manifestação da função de onda. A energia vital promove o colapso em funções de onda na mecânica quântica e na homeopatia, conforme a equação de Schrödinger e de acordo com o princípio da complementaridade de Niels Bohr.

A energia da consciência e a consciência da energia são as chaves ou o código que decifra a participação do aparato mental na homeopatia e na mecânica quântica, sendo esse estado consciente apenas a ponta do iceberg da energia psíquica e esta apenas a ponta do iceberg da energia vital.

A utilização de ondas eletromagnéticas de baixas frequências, quais sejam, aquelas entre 0,01 Hz e 3.000 Hz, que podem ser chamadas de oscilações infrarradiais, aplicadas em face do operador clínico (médico) ou da função de onda (solução homeopática) caracteriza a dinamização eletromagnética da homeopatia quântica, denominada nesta hipótese de técnica de Venturelli e Montagnier, a qual promove um aumento de amplitude da energia vital envolvida em um tratamento médico homeopático.

11) Resumo:

Do mesmo modo que na mecânica quântica há a dualidade entre partícula e onda, e os estados quânticos podem estar em sobreposição, na homeopatia o princípio ativo pode ser encontrado como soluto particular ou ondulatório na solução.

Nestas hipóteses de Venturelli, a equação da função de onda se aplica à solução homeopática, que entrelaça o soluto e o solvente no chamado emaranhamento quântico, de tal forma que a solução seja a função de onda do soluto ao passo que o observável do vetor de estado seja o princípio ativo no organismo tratado.

Nestes postulados, o efeito do observador é mais amplamente considerado em um efeito da energia vital, que independe da vontade ou da consciência, sendo exercido de modo automático na presença de algum sinal vital, seja mental ou corporal, resultando no colapso da função de onda e manifestando a ação medicinal do princípio ativo.

Equação de Schrödinger na versão homeopática:

H Ψ = E Ψ

Onde: H = operador de solução homeopática ou operador clínico, Ψ = função de onda de solução ou função de onda homeopática e vetor de estado de soluto, E = observável clínico de soluto.

A aplicação de oscilações eletromagnéticas entre 0,01 Hz e 3.000 Hz no operador clínico ou na função de onda homeopática constitui a técnica de Venturelli e Montagnier, que é a dinamização eletromagnética da homeopatia quântica.

12) Summary:


In the same way that in quantum mechanics there is duality between particle and wave, and quantum states can be in superposition, in homeopathy the active principle can be found as a particular or wave solute in the solution.

In Venturelli’s hypothesis, the wave function equation applies to the homeopathic solution, which intertwines the solute and the solvent in the so called quantum entanglement, in such a way that the solution is the wave function of the solute while the observable of the vector of state is the active ingredient in the treated organism.

In this postulate, the effect of the observer is more widely considered to be an effect of vital energy, which is independent of will or consciousness, being exerted automatically in the presence of some vital sign, whether mental or bodily, resulting in the collapse of the wave function and manifesting the medicinal action of the active ingredient.
Homeopathic Schrödinger Equation:

H Ψ = E Ψ

Where: H = homeopathic solution operator or clinical operator, Ψ = solution wave function or homeopathic wave function and solute state vector, E = solute clinical observable.

The application of electromagnetic oscillations between 0.01 Hz and 3,000 Hz in the clinical operator or in the homeopathic wave function constitutes the Venturelli and Montagnier technique, which is the electromagnetic dynamization of quantum homeopathy.

Dr. Paulo Venturelli